Ao Sul
Nas
terras do sul
há uma lonjura que entra pelos olhos
Instala-se na alma e deixa-se ficar
Nas terras do sul
há homens cansados, colados às paredes
brancas de cal lisa
A planície entende-se e lembra o mar
outras vezes lembra
um deserto vasto a perder de vista
E os homens do sul
cansados de olhar o que foi planície
e parece mar
quando o sol abrasa perdem-se na miragem
que os desertos guardam
Nas terras do sul
há um destino vago e dias de incerteza
e é junto às árvores
que se erguem a prumo e a sombra espelham
que param cansados e choram a terra
com seu olhar vago, seu olhar sem rumo
E na corda a prumo que à arvore se enlaça
em silencio acenam um ultimo adeus
ao sol, à planície, ao vazio ao mundo.
terras do sul
há uma lonjura que entra pelos olhos
Instala-se na alma e deixa-se ficar
Nas terras do sul
há homens cansados, colados às paredes
brancas de cal lisa
A planície entende-se e lembra o mar
outras vezes lembra
um deserto vasto a perder de vista
E os homens do sul
cansados de olhar o que foi planície
e parece mar
quando o sol abrasa perdem-se na miragem
que os desertos guardam
Nas terras do sul
há um destino vago e dias de incerteza
e é junto às árvores
que se erguem a prumo e a sombra espelham
que param cansados e choram a terra
com seu olhar vago, seu olhar sem rumo
E na corda a prumo que à arvore se enlaça
em silencio acenam um ultimo adeus
ao sol, à planície, ao vazio ao mundo.
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