Ferreira Gullar

Ferreira Gullar

Ferreira Gullar, pseudônimo de José Ribamar Ferreira é um poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo.

1930-09-10 São Luís, Maranhão, Brasil
2016-12-04 Rio de Janeiro
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Ferreira Gullar (São Luís MA 1930) publicou seu primeiro livro de poesia, Um Pouco Acima do Chão, em 1949. Recebeu prêmio, em 1950, pelo poema Galo, no concurso literário do Jornal das Letras, do Rio de Janeiro. No ano seguinte mudou-se para o Rio de Janeiro e passou a colaborar na imprensa carioca com poemas e críticas de arte. Publicou A Luta Corporal (1954) e Poemas (1958). Entre 1955 e 1959 participou da primeira fase do movimento da Poesia Concreta. Em 1959 rompeu com o Concretismo e publicou o Manifesto Neoconcreto no Jornal do Brasil. A partir de 1961 participou do movimento de cultura popular, integrando o CPC e a UNE. Foi preso, em 1968, e seguiu para o exílio político na Europa em 1971. Em 1975 foi publicado Dentro da Noite Veloz; seguiram-se Poema Sujo (1976), Antologia Poética (1977). Em 1977 recebeu o Prêmio Jabuti de Personalidade Literária do Ano. Nos anos de 1980 publicou Na Vertigem do Dia (1980), Toda Poesia (1980), Crime na Flora ou Ordem e Progresso (1986), Barulhos (1987); na década de 1990 saíram Formigueiro (1991) e Muitas Vozes (1999), com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Poesia em 2000. Inicialmente adepto do Concretismo, Ferreira Gullar posteriormente optou por uma poesia mais discursiva, em que os versos ora incorporam elementos da literatura de cordel, como em João Boa-Morte, Cabra Marcado para Morrer (1962), ora se voltam para as tensões sociais e políticas do homem brasileiro, como em Dentro da Noite Veloz (1975) e Na Vertigem do Dia (1980).
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Alcileide
Esse poema simplesmente descreve por enteiro o ser humano!
09/setembro/2020
lara
maravilhoso
26/novembro/2019
marcelly
lindo esse poema lin
26/novembro/2019

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