Luís Filipe de Castro Mendes
Luís Filipe Carrilho de Castro Mendes GOIH • ComM • GCM é um diplomata, escritor, poeta, ficcionista e político português.
Idanha-a-Nova
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Poeta e ficcionista.Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa, seguiu a carreira diplomática. Durante a segunda metade da década de 70 e a década de 80, desempenhou funções em Luanda, Madrid, Paris e no Conselho da Europa. Regressado a Lisboa, teve a seu cargo, no Ministério dos Negócios Estrangeiros, a Direcção de Serviços da América do Sul. Foi, entre 1995 e 1997, Chefe de Gabinete do Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação e exerceu o cargo de cônsul de Portugal no Rio de Janeiro.Como poeta, Luís Filipe Castro Mendes começou muito cedo, aos quinze anos, por publicar poemas no suplemento juvenil do Diário de Lisboa. Já na década de 80, estreia-se com a colectânea Recados (1983), obra onde se impõem desde logo duas das mais marcantes características da sua poesia: o virtuosismo no tratamento de formas poéticas tradicionais e a intertextualidade, com referências muito presentes a vários escritores, como Emily Dickinson, Rilke, Nietszche, Jorge Luís Borges, Rimbaud, etc.O jogo da citação e do diálogo com referências e memórias da cultura ocidental inscreve-se, de resto, no conjunto de características que permitem considerar a sua obra como pós-moderna e que incluem igualmente a revisitação histórica operada na obra de ficção Correspondência Secreta (1995), constituída por uma engenhosa montagem de narrativas sobre a vida de várias figuras da história e cultura portuguesas do séc. XVIII.