Folhas ao Vento
Folhas ao Vento
Folhas ao vento, em uma dança lenta,
a folha cai.
Ao desprender da origem não sabe o destino,
não importa aonde vai.
Seus temores são metáforas
sua dor é solidão.
Em sua liberdade sem sentido
ela dança um sonho
uma canção.
sua dor é solidão.
Em sua liberdade sem sentido
ela dança um sonho
uma canção.
Tanta força a castiga
tatuando-lhe carismas.
Ela cria movimentos
para transformá-los sofismas.
O outono é a razão
de sua misteriosa existência.
Altera verbos para que se perca
a eloquência.
tatuando-lhe carismas.
Ela cria movimentos
para transformá-los sofismas.
O outono é a razão
de sua misteriosa existência.
Altera verbos para que se perca
a eloquência.
Sua tristeza é a antítese
das manhãs e dos jardins.
Sempre sonha o mesmo sonho
E o que é bom diz que é ruim.
das manhãs e dos jardins.
Sempre sonha o mesmo sonho
E o que é bom diz que é ruim.
Sabe ser apenas uma folha ao vento
Tão simples assim.
Vendo rostos conhecidos
frios sem sentimentos.
Que mudam a todo o momento
Transformando o ferro em aço...
Tão simples assim.
Vendo rostos conhecidos
frios sem sentimentos.
Que mudam a todo o momento
Transformando o ferro em aço...
Eu me laço.
Nos teus braços e abraços.
Beije-me...
Em teus lábios me enlace.
Afaste-me deste inverno
que me afasta de você.
Deixe-me repousar em teu delírio.
Renascer em tua aurora.
Aquecer-me em tua luz, saborear tua doçura.
A cada amanhecer estar agarrado ao teu ser.
Pois por mais que eu flutue ao sabor da brisa e do vento
meu destino você...
Nos teus braços e abraços.
Beije-me...
Em teus lábios me enlace.
Afaste-me deste inverno
que me afasta de você.
Deixe-me repousar em teu delírio.
Renascer em tua aurora.
Aquecer-me em tua luz, saborear tua doçura.
A cada amanhecer estar agarrado ao teu ser.
Pois por mais que eu flutue ao sabor da brisa e do vento
meu destino você...
Alexandre
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