[Tento-Carolina]
Quero ser rei e quero servir
Meu Deus, está tudo pegando fogo
É da minha ferida que escorre o meu Amor
Prestar atenção nos vazios, nos imensos vazios que existem entre
todas as pessoas, os momentos, as palavras, as coisas.
Praticamente tudo é vazio
Só dias maravilhosos?
Encantei-me por uma árvore em frente ao
templo de Shiva. Era uma árvore comum, mas
com extraordinárias pequenas sementes
vermelhas que salpicavam o chão. Vivas,
lustrosas, rijas. Peguei um punhado e as trouxe
para cá; coloquei algumas numa pequena caixa
de mármore incrustado de pedras para Lakshmi.
No mês passado, caminhando na rua que sobe o
morro, encontrei as mesmas sementes! E apenas
hoje percebi e comprovei que a árvore no quintal
do prédio diante da minha janela (ao lado da
mangueira, perto da buganvília) é ela. A menos
de 10 metros da minha janela, da minha cama.
Como nascem dentro de cachos espiralados que
só se abrem no chão, nunca percebi as sementes
antes. Mas agora, atento, vejo os pontos
vermelhos entre a folhagem.
bead tree, bois de condori, peacock
flower-fence, colales, coral bean tree,
culalis, false wili wili, falso-sândalo,
kaikes, la’aulopa,
lera, lerendamu, lopa, metekam, olhode-dragão, paina, pitipitio, pomea, red
sandalwood tree,
redbeadtree, segavé, telengtúngd,
telentundalel,
vaivai,
vaivainivavalangi,
tento-carolina
O mundo manifesto.
O amor é uma chama que deve consumir tudo,
mas em mim sendo facilmente extinguida pelos caminhões
de areia dos pensamentos e sentimentos cotidianos
desistir do plano, como parte da estratégia;
desistir da estratégia
Tudo é impuro e belo
Tudo é perfeito e imperfeito
(Senti-me o que sou, sem mais, uma pessoa entre outras, finita e autorizada)
Teria a coragem de dizer que não me sinto, freqüentemente, uma pessoa?
Viver no limite daquilo que me limita.
(ontem, na festa da Carol, me vi
novamente tomando atitudes herdadas da minha mãe, e pela
primeira vez não me senti ridícula e tola, mas me aceitei, aceitando
assim minha mãe, e, novamente, assim, me aceitando)
deixar de vir a ser para ser—o que sou
todo futuro já aconteceu
Alço o coração ao alto, os braços abertos—sei que Deus quer me ajudar.
Eu não quero a redenção; eu já sou redimida,
Vim aprender a amar
Ah, olhar transparente!
Maravilha das maravilhas
salva:
Deleitar-se com a vida
Depois de sacrificá-la
Amor de perdição
Meu Deus, está tudo pegando fogo
É da minha ferida que escorre o meu Amor
Prestar atenção nos vazios, nos imensos vazios que existem entre
todas as pessoas, os momentos, as palavras, as coisas.
Praticamente tudo é vazio
Só dias maravilhosos?
Encantei-me por uma árvore em frente ao
templo de Shiva. Era uma árvore comum, mas
com extraordinárias pequenas sementes
vermelhas que salpicavam o chão. Vivas,
lustrosas, rijas. Peguei um punhado e as trouxe
para cá; coloquei algumas numa pequena caixa
de mármore incrustado de pedras para Lakshmi.
No mês passado, caminhando na rua que sobe o
morro, encontrei as mesmas sementes! E apenas
hoje percebi e comprovei que a árvore no quintal
do prédio diante da minha janela (ao lado da
mangueira, perto da buganvília) é ela. A menos
de 10 metros da minha janela, da minha cama.
Como nascem dentro de cachos espiralados que
só se abrem no chão, nunca percebi as sementes
antes. Mas agora, atento, vejo os pontos
vermelhos entre a folhagem.
bead tree, bois de condori, peacock
flower-fence, colales, coral bean tree,
culalis, false wili wili, falso-sândalo,
kaikes, la’aulopa,
lera, lerendamu, lopa, metekam, olhode-dragão, paina, pitipitio, pomea, red
sandalwood tree,
redbeadtree, segavé, telengtúngd,
telentundalel,
vaivai,
vaivainivavalangi,
tento-carolina
O mundo manifesto.
O amor é uma chama que deve consumir tudo,
mas em mim sendo facilmente extinguida pelos caminhões
de areia dos pensamentos e sentimentos cotidianos
desistir do plano, como parte da estratégia;
desistir da estratégia
Tudo é impuro e belo
Tudo é perfeito e imperfeito
(Senti-me o que sou, sem mais, uma pessoa entre outras, finita e autorizada)
Teria a coragem de dizer que não me sinto, freqüentemente, uma pessoa?
Viver no limite daquilo que me limita.
(ontem, na festa da Carol, me vi
novamente tomando atitudes herdadas da minha mãe, e pela
primeira vez não me senti ridícula e tola, mas me aceitei, aceitando
assim minha mãe, e, novamente, assim, me aceitando)
deixar de vir a ser para ser—o que sou
todo futuro já aconteceu
Alço o coração ao alto, os braços abertos—sei que Deus quer me ajudar.
Eu não quero a redenção; eu já sou redimida,
Vim aprender a amar
Ah, olhar transparente!
Maravilha das maravilhas
salva:
Deleitar-se com a vida
Depois de sacrificá-la
Amor de perdição
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