D. Dinis
D. Dinis de Portugal, O Lavrador, foi Rei de Portugal e do Algarve de 1279 até sua morte. Era o filho mais velho do rei Afonso III de Portugal e sua segunda esposa Beatriz de Castela.
1261-10-09 Lisboa
1325-01-07 Santarém
84573
1
187
Prémios e Movimentos
TrovadorismoAlguns Poemas
Biografia
Imagens
Videos
Livros
Rei português. Nascido em Santarém, filho de D. Afonso III e de D. Beatriz de Castela, casou em 1282 com Isabel de Aragão, também conhecida como «Rainha Santa».
D. Dinis subiu ao trono em 1279, quando da morte de seu pai. Tentando revitalizar a vida económica do reino, procurou reorganizar a administração interna, elaborando todo um conjunto de leis baseadas na realidade política, económica e social do país, combinadas sempre com uma forte actuação humana.
Normalizou as relações com Castela, estabelecendo-se entre os dois monarcas (D. Dinis e D. Fernando IV de Castela) o Tratado de Alcanizes (1297), que procurava fixar a nossa fronteira de leste com a incorporação das praças alentejanas junto ao Guadiana.
D. Dinis ficou conhecido como «O Lavrador», devido a uma série de medidas que tomou com vista à protecção da agricultura, da pesca e do comércio, orientadas para o desenvolvimento das várias regiões. Procurou ainda, através das inquirições, evitar as crescentes e abusivas usurpações sobre o património régio. A actividade piscatória e salineira registou igualmente um grande incremento durante o seu reinado, com a fundação de numerosas póvoas marítimas e a promoção da construção naval.
O monarca português nacionalizou ainda as ordens militares, criando em 1315 a ordem de Cristo, destinada a manter a cruzada religiosa contra os infiéis, cuja fundação viria a ser confirmada pela bula papal de Março de 1319 Ad ea ex quibus. Esta nova ordem militar viria a ter uma enorme projecção no reino, sobretudo na expansão ultramarina dos séculos XV e XVI.
O final do reinado de D. Dinis foi marcado por violentas guerras familiares, primeiro com o seu irmão (D. Afonso) e depois com o seu filho herdeiro (D. Afonso IV) e o seu filho bastardo (D. Afonso Sanches). Nestas guerras sobressaiu a figura da rainha D. Isabel, que contribuiu, decisivamente, como medianeira em várias diligências, para restabelecer a paz entre pai e filho.
A D. Dinis se deve a fundação do Estudo Geral Português, em Lisboa (1290), onde se leccionavam artes, cânones, leis, medicina e teologia, e que constitui o primeiro núcleo de estudos universitários em Portugal. Durante o seu reinado, os documentos oficiais passaram a ser escritos no nosso idioma, e o monarca ordenou ainda a tradução para português de obras de renome como as Sete Partidas (conjunto de leis de Afonso, o Sábio) e a Crónica do Mouro Rásis.
D. Dinis ficou conhecido como rei letrado devido às suas composições poéticas, com as quais contribuiu para a escola trovadoresca da lírica galego-portuguesa. A sua corte, tal como a do avô, Afonso X de Castela, foi um importante foco literário, acolhendo o rei vários trovadores da época. São da sua autoria 72 cantigas de amor, 51 de amigo, dez cantigas de escárnio e maldizer, três pastorelas e uma sátira literária. A sua poesia revela uma ligação directa aos modelos provençais, afirmada pelo próprio rei, que chegou mesmo a tecer comentários sobre as suas convenções poéticas. Também certos motivos são importados directamente da tradição e dos modelos occitânicos. A poesia de D. Dinis é notável pela sua delicadeza e subtileza, por um humor leve, com que aborda alguns motivos, e pelo refinamento estilístico. Entre os seus textos mais célebres, contam-se as Flores do verde pino e a sátira Proençais soen mui ben trovar
Dom Dinis I de Portugal nasceu a 9 de outubro 1261, provavelmente em Lisboa, e morreu em Santarém a 7 de janeiro de 1325. Foi o sexto rei de Portugal, e ficou conhecido como Rei Trovador, por suas várias cantigas de amor e de amigo, e ainda como Rei Lavrador. Filho de Dom Afonso III de Portugal e da infanta Beatriz de Castela, foi coroado em Lisboa em 1279, tornando-se rei aos 17 anos. Em 1282, casou-se com Isabel de Aragão, que ficaria conhecida como Rainha Santa. Um dos primeiros reis letrados de Portugal, seguiu os passos de seu avô, Afonso X de Leão e Castela, contribuindo grandemente para a cultura poética galego-portuguesa.
Ver também
Marichan0000
incrivel eu adorei
27/fevereiro/2021
lago 20096
mais do que otimo maravilhoso amei
26/fevereiro/2020
lago 20096
diz tudo o que eu queria
26/fevereiro/2020
-jbyulug
nao encontrei o que eu queria
14/janeiro/2020
A vida de D.Dinis
Ele era pobre no inicio da sua vida .E depois éque começou a ser rico porque foi rei.
18/fevereiro/2019
dias
nasceu em lisboa não em santarem
17/fevereiro/2019
SR.CALDAS
OTIMO
10/dezembro/2018
D.Dinis VIII
espetaculo
05/novembro/2018
Maluca
Homem de feio
17/maio/2018
faro
tambem nao precisa de ser giro para se ter turnado rei
19/fevereiro/2018
rui manoel
adorei ler
14/fevereiro/2018
braga
ele e feio
05/fevereiro/2018
rei
otimo
17/outubro/2017