Décio Pignatari
Décio Pignatari foi um publicitário, poeta, ator, ensaísta, professor e tradutor brasileiro. Desde os anos 1950, realizava experiências com a linguagem poética, incorporando recursos visuais e a fragmentação das palavras.
1927-08-20 Jundiaí, São Paulo, Brasil
2012-12-02 São Paulo, São Paulo, Brasil
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Biografia
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Décio Pignatari (Jundiaí SP 1927) publicou, em 1949, os poemas Noviciado e Unha e Carne na Revista Brasileira de Poesia. Na época, integrava o Clube de Poesia, em São Paulo SP, liderado por poetas e críticos da Geração de 45. Em 1952 fundou o Grupo Noigandres, com Augusto de Campos e Haroldo de Campos, que publicou cinco antologias poéticas. Entre 1956 e 1957 participou do lançamento oficial da Poesia Concreta na Iº Exposição Nacional de Arte Concreta, no MAM/SP e no saguão do MEC/RJ. Publicou, em 1958, o Plano-Piloto para Poesia Concreta, em co-autoria com Augusto de Campos e Haroldo de Campos, em Noigandres n.4. Nas décadas seguintes, traduziu várias obras em francês, inglês e russo. Foi um dos criadores da editora e da revista Invenção, lançada em 1962 como veículo da Poesia Concreta. Em 1964 lançou o Manifesto do Poema-Código ou Semiótico, com Luiz Angelo Pinto. Foi membro-fundador da Associação Internacional de Semiótica, em Paris (França), em 1969. Nas décadas de 1980 e 1990 colaborou em vários periódicos, entre os quais a Folha de S. Paulo, e foi professor de Semiótica e Comunicação da FAU/USP. Publicou vários livros de ensaios, entre eles Cultura Pós-Nacionalista (1998). Sua obra poética inclui os livros Carrossel (1950), Exercício Findo (1958), Poesia pois é Poesia (1977) e Poesia pois é Poesia, 1950/1975. Poetc, 1976/1986 (1986). Décio Pignatari, criador do poema-código e semiótico, é um dos principais nomes da poesia Concreta.
Nascido em 1927 na cidade de Jundiaí, estreou com o livro Carrossel, em 1950. Em 1952, fundou com Haroldo de Campos e Augusto de Campos a revista Noigandres, inaugurando com estes e artistas visuais o movimento internacional da Poesia Concreta em 1956. Foi um dos introdutores da pesquisa semiótica no Brasil, e teve sua poesia reunida pela primeira vez em 1977, no volume Poesia Pois É Poesia. Em prosa, lançou O Rosto da Memória (1988) e Panteros (1992), assim como o infanto-juvenil Bili com Limão Verde na Mão. Suas excelentes traduções foram reunidas em livros como Retrato do Amor quando Jovem e 231 poemas.
--- Ricardo Domeneck