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Fontoura Xavier (Cachoeira do Sul RS 1856 - Lisboa Portugal 1922) cursou a faculdade de Direito, em São Paulo, entre 1876 e 1877, mas não chegou a conclui-la. Entre os anos de 1874 e 1891, aproximadamente, colaborou nos periódicos Besouro, Gazeta de Notícias, Repórter e Revista Ilustrada, do Rio de Janeiro RJ. Ao longo da vida, traduziu poemas de Edgard Allan Poe, Baudelaire, Foley, Moréas, Prudhomme e Shakespeare. Foi um dos fundadores, em 1880, do jornal Gazetinha, com Artur Azevedo e Aníbal Falcão. Publicou, em 1884, o livro de poesia Opalas. Entre 1885 e 1922 serviu como diplomata nos Estados Unidos da América, Suíça, Argentina, Guatemala, Inglaterra, Espanha e Portugal. Foi redator do jornal carioca A Semana, em 1883. Em 1887 lançou, no Rio de Janeiro, o panfleto em versos O Régio Saltimbanco, contra a monarquia. Em 1917 conseguiu o impedimento da execução na forca de José do Patrocínio Filho, condenado por crime de espionagem. A poesia de Fontoura Xavier é parnasiana, e fortemente influenciada pela obra de Baudelaire. Segundo o crítico Antonio Candido, "Fontoura Xavier foi talvez o mais interessante dos baudelairianos brasileiros.".