Mário Dionísio

Mário Dionísio

Mário Dionísio foi um crítico, escritor, pintor e professor português. Personalidade multifacetada, Mário Dionísio teve uma ação cívica e cultural marcante no século XX português, com particular incidência nos domínios literário e artístico.

1916-07-16 Lisboa
1993-11-17 Lisboa
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Prémios e Movimentos

Neorrealismo

Alguns Poemas

Escritor, professor e crítico de arte português. Frequentou, em Lisboa, os liceus Luís de Camões e Gil Vicente e, em Évora, o liceu André Gouveia, tendo depois estudado Filologia Românica na Faculdade de Letras. Foi, durante vinte anos, professor do ensino secundário no Liceu Camões, ingressando depois, até 1986, na Faculdade de Letras de Lisboa, como professor associado. Colaborou em diversos jornais e revistas, como a Presença, Altitude, Revista de Portugal, Seara Nova e Vértice. Foi poeta, ficcionista, ensaísta (sendo um dos mais importantes teorizadores do neo-realismo, sem deixar de valorizar aspectos específicos da criação literária, exerceu a sua actividade crítica, quer no domínio da criação literária, quer no das artes plásticas) e pintor. Participou em inúmeras exposições colectivas, tendo realizado a sua primeira exposição individual, em Lisboa e no Porto, em 1989. Poeta ligado ao Novo Cancioneiro, destacou-se pelo carácter combativo da sua lírica e pelo seu optimismo quanto à evolução da sociedade e do homem, considerando que «a poesia está na vida/a poesia está em tudo quanto vive/a poesia está na luta dos homens». No domínio da ficção manteve-se fiel ao neo-realismo, procurando todavia encontrar caminhos inovadores dentro dessa corrente. Publicou as obras poéticas Lamento na Hora Incerta, Poemas (1941), As Solicitações e Emboscadas (1950), Riso Dissonante (1950), Memória de um Pintor Desconhecido (1965), Le Feu Qui Dort (1967, obra a partir da qual a sua poética apresenta por vezes traços do surrealismo) e Terceira Idade (1982, Prémio do Centro Português da Associação Internacional de Críticos Literários, ex-aequo com uma obra de Alexandre O'Neill). Publicou ainda o volume de contos Dia Cinzento (1944) e os romances Não Há Morte nem Princípio (1969), Monólogo a Duas Vozes (1986) e A Morte é Para os Outros (1988). No domínio do ensaio e da polémica escreveu Ficha 14 (1944), Vincent Van Gogh (1947), XVI Desenhos de Júlio Pomar (1948), «Guilherme de Azevedo», in Perspectiva da Literatura Portuguesa do Século XIX (1949), Encontros em Paris (1951, entrevistas com personalidades várias), Conflito e Unidade da Arte Contemporânea (1958), A Paleta e o Mundo (2 volumes, 1956-1960) e Autobiografia (1987). Há ainda vários estudos e prefácios críticos de sua autoria, como os de Poemas Completos, de Manuel da Fonseca (1963), Casa na Duna, de Carlos de Oliveira (1963), Barranco de Cegos, de Alves Redol (1970), Poeta Militante I, de José Gomes Ferreira (1977), O Mundo dos Outros, de José Gomes Ferreira (1978), O Anjo Ancorado, de José Cardoso Pires (1985), Mensagem, de Fernando Pessoa (1985), e Júlio Pomar (1990)
Arte Poética | Poema de Mário Dionísio com narração de Mundo Dos Poemas
"Vida e Obra" de Mário Dionísio na Casa da Cultura
Mário Dionísio dá nome de rua
"Pior que não cantar" - Mário Dionísio
Homenagem a Mário Dionísio
Sangue impetuoso, de Mário Dionísio, por Yorgen
Lamento na hora incerta, de Mário Dionísio, por Focolitus
«O maior poema», de Mário Dionísio, lido por Alice Carvalho
Leitura (mal) encenada do conto «Assobiando à vontade», de Mário Dionísio
Pompeu José lê A CORRIDA, conto de Mário Dionísio
Mário Dionísio fez o seu Presépio
«A palavra que falta», de Mário Dionísio, lido por Ilda Feteira
«Cidade», de Mário Dionísio, lido por Ana Baltazar
«Vida interior», de Mário Dionísio, por Xantão
A casa deserta, de Mário Dionísio
«Acaso interessa», de Mário Dionísio, lido por Madalena Ávila
Nós seremos amor, de Mário Dionísio, lido por Ariana Furtado
«Tu supunhas-me longe», de Mário Dionísio, lido por Sónia Gabriel
Meu galope é em frente, de Mário Dionísio, por Inês Nogueira e Carlos Zíngaro
Vulgar Melodia, de Mário Dionísio, por Pedro Rodrigues
«O maior poema», de Mário Dionísio, lido por Natércia Coimbra
Arte Poética, de Mário Dionísio, lido por B.VOL.T
«Um sorriso velado», de Mário Dionísio, lido por Francisco Raposo
«Pode-se pintar com óleo», de Mário Dionísio, lido por Clara Agapito
Colóquio Projeção de Mário Dionísio
Caminho, de Mário Dionísio, lido por Eupremio Scarpa
«Discreta a alegria do mundo», de Mário Dionísio, lido por Sara Barbosa
Pintura portuguesa - Mário Dionísio
Casa deserta, de Mário Dionísio, lido por nat
O Presépio do Mário Dionísio 2021
Ainda é tempo, de Mário Dionísio, lido por João Luís Lisboa
«Pinto» (excertos), de Mário Dionísio, lido por Judite Canha Fernandes
Mário Dionísio: O Meu Presépio 2020 em São Mateus/ 27Nov2020
«Que tu est fort», de Mário Dionísio, lido por Rui Teigão
Mário Dionísio, remendando e caiando mais perto do céu
Ó frescura, de Mário Dionísio, lido por Susana Baeta
Discreta a alegria do mundo, de Mário Dionísio, lido por Maria João Brilhante
Arte Poética, de Mário Dionísio, lido por Conceição Lopes
«Enterro», de Mário Dionísio, lido por Amir Abbara
Congresso Internacional Mário Dionísio (01)
"O dia cinzento e outros contos" de Mário Dionísio
Pintura fácil poesia fácil, de Mário Dionísio, lido por Frederico Mira George
«Silenciosa música dos cosmos», de Mário Dionísio, lido por Olga Germano
Congresso Internacional Mário Dionísio | Passageiro Clandestino
«O irrecuperável», de Mário Dionísio, lido por Cláudia Oliveira (com Cristina Mora)
Pior que não cantar, de Mário Dionísio, lido por Ana Reis
«Quando as palavras abrem canais de transparência», de Mário Dionísio, lido por Bertran Romero
«Como uma pedra no silêncio», de Mário Dionísio, lido por Paula Loura Batista
«Nos despojos da cidade», de Mário Dionísio, lido por Afonso Theias
«Para ser lido mais tarde», de Mário Dionísio, lido por Liziane Mangili

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