No jardim da minha casa tem de tudo.
De Hortênsias à Orquídeas,
De Lótus à Rosas,
Girassóis à Violetas,
Mas, principalmente, Lírios.
Lírios das mais variadas cores, formas e tamanhos.
A única coisa que une tanta diversidade é a “Ingênua Virtude”, inerente à qualquer espécime.
Pelo menos os daqui de casa são todos assim.
Virtude pulsante, frequentemente açoitada pela ingenuidade que insiste residir em seus ventres.
Ingenuidade essa que os alimenta, mas que também os obriga a jejuar.
Que os fazem sentir “Lírio”, mas que não os permite permitir.
Que talvez tenha lhes dado tudo, mas que há tempos priva-os do que ainda virá, ou do que já devia ter vindo.
Ok, já deu de Lírios.