Soneto.
Lembrança é o tempo andando para trás
Saudade é algo que não tem vontade de ir embora
Memória é fotografia preservada do passado
Daí faz – se necessário sorrir com leveza
Respeitar a própria natureza
Amor de papel de seda
Renda branca da fé na janela
De quem sabe que precisa acreditar
É ciranda no tempo
Ficando, indo e voltando
Procurando acertar
E por fim revelar, que há de encontrar
Que não se perdeu, que ainda há, e está:
- Lá onde, os passarinhos aprendem a cantar.