.close my eyes and pass away.
Do teu cais Eu beberei Até o princípio do fim Desde o nascimento da morte Quando por gratidão Debruço em teu corpo A avareza da felicidade Tocando-te toda Amando-te mais Quê em todos os destinos Entre tantos artifícios Vivos e mortos
Nossas folhas padecem em noite fria Teu rosto rosado te faz flor Se tuas vestes não mais me servissem O que restaria sem teu amor? Com repúdio a vida seguiria Sem todo teu esplendor Para deuses, repetiria Me leve pra onde ela flor!
Paixão desconhecida Rima barata Desejos usados Roupa Guardada
Voz de ''bem me quer'' Mãos de um qualquer Fala desajustada Luz na calada
Cor do meu prazer Me diga, por que? Não vá embora Dessa trilha sonora
Visão de anos Espera de uma vida inteira Seus beijos passarão Mas não se passe.
Respeito o desacato
de quem cala na multidão
São olhos entorpecidos
dedicados a escuridão
de quem ouve sem pensar
São palavras digeridas
de quem fala por falar
do canto persuadido
São gestos ignorantes
na palavra sem sentido
Respeito o múrmuro alto
de quem ora como bispo
Indolências necessárias
nessa vida sem sentido.
Manchas colhidas
Repelem meus ossos
Já de partida
Trincados, quebrados
Ná fúria de laços
Rompidos, perdidos
Perduro meu corpo
No encontro ascoso
Alimentado por vermes
Que nascem a cada entardecer.