Esperei que os homens miseráveis fossem frágeis
Para que o açoite driblasse as camadas da insensatez
A carne corrompesse o flagelo do peito
E em leito, a do rpararia de bater
Esperei que os homens calmos dissessem ternuras
Dessas de escreverem paredes vitorianas
Mas a flecha atinge crua
E depois, nua
Exclama
Esperei que os homens vistosos fossem bons
E os mal apessoados amariam
Não em tramas de sertão
Nem labaredas incessantes
Apenas botariam a mesa
Numa prosa elegante
Esperei por poetas,pintores, amantes
Mas o amor iniciante, disse-me logo
Acalma-te, são todos tardios, corrompidos
Instantes.