Carlos Silva

Carlos Silva

O Músico, poeta cantor e compositor CARLOS SILVA, segue a trajetória de cantadores utilizando o canto falado em seus shows, palestras e apresentações em unidades de ensino fundamental e superior.

1963-04-14 São Paulo
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QUANDO MORRE UM POETA. (Partículas de poesias)

Quando morre um poeta, apaga-se no luzeiro, ou no forro do alto infinito a luz da palavra, a frase do dizer, e o sentimento mais nobre de uma inspiração recebida e doada.
Quando morre um poeta, o céu sorri, pois sabe que ali abriu espaço para receber mais uma estrela que veio da terra para encantar a imensidão do céu.
Suas palavras estarão ligadas entre terra e firmamento, pois não serão esquecidas e sempre haverá alguém declamando ou cantando as obras que um poeta na terra deixou.
Todo artista da palavra é um anjo que unindo aos outros segmentos artísticos, formam constelações de saberes.
Palavras são sementes, versos são fertilizantes e poesias são os frutos de uma seara fecunda que jamais se acabará, pois fora ali lançada pela voz e pelo coração de um poeta.

Quando morre um poeta, a gente declama, canta em seu velório, mesmo sabendo que o seu espirito não mais está ali para ouvir tantas homenagens a este prestada.

Mas, em nossos corações, é como se ele estivesse sim, presente, pois a sua arte o trará sempre para o convívio de todos nós, mesmo que seja para lhe dar o ultimo adeus.
Quando morre um poeta, a poesia chora, os corações tremem e a saudade machuca tanto que a primeira coisa que a gente faz após passar o momento de despedida, é mais uma poesia brotada de outros tantos corações que jamais permitirá que ela morra de vez.

Por isso, é que chamam poetas de imortais, pois estes, de fato, nunca morrem.





Carlos Silva – Um Artista da palavra.

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