Thaís Fontenele

Escrevo poesia, porque de nada o mundo tá cheio e eu apenas ressignifico os nadas.

Parnaíba, Piauí
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Meu cerne

As veias que resguardam o meu sangue,
sorriem para meu corpo, embebedam meu ser,
transpassam minha pele, aprofundam meu cerne,
engendram as ideias para afunilar-me em berço sútil,
esquentando a estrutura celestial
e as caravelas que nos percorre,
e as caravelas que nos movimenta,
no fim...
laceram nosso último fio de cabelo,
meu cerne é eterno como a natureza,
meu cerne é perene como o horizonte dos olhares.
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