

Jorge Santos (namastibet)
Que fazer, se assombro tudo que faço de medo e a fracasso ...
Estátuas de cal-viva
Estátuas de cal-viva
A
palidez excessiva
É o que
torna perpétuas
As
estátuas de cal-viva
E
tristes as madrugadas,
O que
posso dizer,
Dos
donos das heras,
Devorados
p’la larva pária,
Da
honra de não morrer.
-Como
querendo não querer-
Assim
escrevo…
Por
impulso,
duvidoso
Do
paradigma que sou,
Assumo
o meu ser
Inacabado,
Celebro
o que falta
Dizer
sem dizer,
Oxalá o
dia
Acabasse
manhã cedo,
Para
que pare o querer
Libertar-me
Do
tributo
Que
presto ao pensar,
Acordar
de novo,
Não
sendo servo do que escrevo,
Aonde
não houvesse chão,
Num
colchão de ar,
(Se de
poesia fosse feito)
Mas só
estou triste
Numa
face,
A outra
não resiste
À cal e
perece,
Consciente,
esquecida.
Jorge
Santos (01/2013)
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