

AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
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Poema de amar repente
É preciso amar
e amar tão precisamente
com a força do coração
e a certeza latente
de quem milita a vida
nessa constância de gente
não um amor comprimido
contado a quatro paredes
não um amor lacrimoso
contado no vão dos dedos
mas um amor combatente
tecido no chão do peito
e que guerrilheiro se apresente
e que da paz se acrescente
e que varando a manhã da pátria
afogue a noite que se sente.
e amar tão precisamente
com a força do coração
e a certeza latente
de quem milita a vida
nessa constância de gente
não um amor comprimido
contado a quatro paredes
não um amor lacrimoso
contado no vão dos dedos
mas um amor combatente
tecido no chão do peito
e que guerrilheiro se apresente
e que da paz se acrescente
e que varando a manhã da pátria
afogue a noite que se sente.
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