AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
191231
10
30

Poema de amar repente

É preciso amar
e amar tão precisamente
com a força do coração
e a certeza latente
de quem milita a vida
nessa constância de gente
 
não um amor comprimido
contado a quatro paredes
não um amor lacrimoso
contado no vão dos dedos
 
mas um amor combatente
tecido no chão do peito
e que guerrilheiro se apresente
e que da paz se acrescente
e que varando a manhã da pátria
afogue a noite que se sente.
43
0

Mais como isto



Quem Gosta

Quem Gosta

Seguidores