AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
191239
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coplas desarticuladas aos meus bigodes brancos

nem que se quisessem cordas
de sofrear incautos movimentos
meus bigodes poderiam arcar com a norma
da vetusta compreensão do sentimento

pois de humanos em pretenso exercício
mas se digam invólucros defasados
de uma idade que se quer bastante
e que se diz tão pouca na saudade

mas de tê-los assim amanhecidos
pela brancura do tempo que me invade
antes eu queira senti-lo assim bastante
na compleição geral em que me ardo
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