Reflexos Entre Pupilas
Vejo cada abalo
No seu continente
E, por fim, me igualo
Ao nosso estado
De horror covalente.
Eu queria ser outra
pessoa, mais alegre,
Para ter esperança
Sem que algo desintegre
Em meio à bonança.
Mas nós somos o que somos
E esperamos um ao outro
Com olhares espelhados,
Cavalgando qual um potro,
Buscando a imagem dos prados.
Somos melancólicos,
Ainda assim amorosos
Nos gestos simbólicos
E em dias penosos,
Sempre verdadeiros.
No seu continente
E, por fim, me igualo
Ao nosso estado
De horror covalente.
Eu queria ser outra
pessoa, mais alegre,
Para ter esperança
Sem que algo desintegre
Em meio à bonança.
Mas nós somos o que somos
E esperamos um ao outro
Com olhares espelhados,
Cavalgando qual um potro,
Buscando a imagem dos prados.
Somos melancólicos,
Ainda assim amorosos
Nos gestos simbólicos
E em dias penosos,
Sempre verdadeiros.
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