

AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
277923
12
31
Clandestinidade I
no meio desta sala
no espaço entre cada companheiro
o tempo enche-se do futuro
e abarca-se com a mão o mundo inteiro
no meio desta sala
embrulhado nas palavras
o futuro amanhece nas faces
de cada camarada
as léguas desta sala
resumidas a minúsculo vão
engolem a tarefa exata
de ser útero da revolução
como é bom tanger o mundo
na palma de nossa mão
no espaço entre cada companheiro
o tempo enche-se do futuro
e abarca-se com a mão o mundo inteiro
no meio desta sala
embrulhado nas palavras
o futuro amanhece nas faces
de cada camarada
as léguas desta sala
resumidas a minúsculo vão
engolem a tarefa exata
de ser útero da revolução
como é bom tanger o mundo
na palma de nossa mão
35
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org