Flávio Gomes da Silva

Canto versos sem me perguntar, sem procurar, sendo o quanto há de ser sem algemas

1968-09-09 Rio de Janeiro
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AMOR ANALFABETO

Se eu pudesse em uma palavra abrandar seu dia
Se num pequeno gesto eu fizesse você sorrir
Sentiria sua ternura e meu prazer conseguiria
Ser maior que minha tristeza no porvir 

Porque desejo a suavidade de um momento
Paz no coração ao suspirar sua beleza
A leveza de andar em contentamento
Vencendo a real vida com destreza

Desejo a plenitude da sua serenidade
Impelir o dia ruim a sair do meu caminho
Desejo os ares livres da maldade
Vendo o sol realçar-te de puro linho

Tão delicada! Suas mãos me tocando como veludo
Tão amada! Sua inocência me conquistando por completo
Pois, que ao conseguir abrandar seu dia transmudo
Ao fazer você sorrir, sinto o meu amor analfabeto 

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