AurelioAquino

AurelioAquino

Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.

1952-01-29 Parahyba
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Infante contemplação do riso libertário

os olhos da menina
como um farol urgente
tecia largas visões
nos olhares da gente

as nesgas de riso
jogadas pela face
inventavam a beleza
como um disfarce

a menina quando ria
gargalhava a liberdade
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