

AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
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Resenha corrente
a vida
sangra as horas
como uma descarga
na história
o tempo
sentido a desoras
argamassa o processo
de vida da memória
o fascismo apodrece
em todas as portas
sangra as horas
como uma descarga
na história
o tempo
sentido a desoras
argamassa o processo
de vida da memória
o fascismo apodrece
em todas as portas
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