

AurelioAquino
Deixo-me estar nos verbos que consinto, os que me inventam, os que sempre sinto.
1952-01-29 Parahyba
281637
12
31
Das imanências do verbo
o poema
nem imagina
deitar-se apenas nas palavras
que declina
antes
há de sabê-las postas
nas entrelinhas do juízo
em que se acosta
não é de dizer-se só enfático
nas nuances do seu corpo
mas nos bilhetes que emite
no verborrágico alvoroço
nem imagina
deitar-se apenas nas palavras
que declina
antes
há de sabê-las postas
nas entrelinhas do juízo
em que se acosta
não é de dizer-se só enfático
nas nuances do seu corpo
mas nos bilhetes que emite
no verborrágico alvoroço
38
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org