

A poesia de JRUnder
Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado.
Poesia é alma. Alma de passarinho.
1950-03-07 São Paulo
471671
24
77
E o tempo soprou
E o tempo soprou, como o vento que passa...
Como folhas secas, os dias foram-se desprendendo, um a um, carregando sonhos que morreram ao longe, forrando o chão seco da vida.
As horas se tornaram silentes, observando o entardecer, enquanto o sol, que ainda a pouco dourava meus cabelos brancos, escondia-se no poente e a lua surgia como dona dos céus, tingindo de prata a noite em prenúncio.
Ah! Destino, meu destino!
Devolva-me as horas roubadas e as manhãs de ilusões...
Faça minha ultima morada junto aos rios, para que levem minhas saudades, deixando que elas desaguem nos mares do esquecimento...
Ou faça-me criança, para que possa mais uma vez ver a vida, a sorrir...
Como folhas secas, os dias foram-se desprendendo, um a um, carregando sonhos que morreram ao longe, forrando o chão seco da vida.
As horas se tornaram silentes, observando o entardecer, enquanto o sol, que ainda a pouco dourava meus cabelos brancos, escondia-se no poente e a lua surgia como dona dos céus, tingindo de prata a noite em prenúncio.
Ah! Destino, meu destino!
Devolva-me as horas roubadas e as manhãs de ilusões...
Faça minha ultima morada junto aos rios, para que levem minhas saudades, deixando que elas desaguem nos mares do esquecimento...
Ou faça-me criança, para que possa mais uma vez ver a vida, a sorrir...
151
1
Mais como isto
Ver também
Escritas.org