Celso Ciampi
Mineiro de Juiz de Fora. Poeta, autor do livro "Minhas Faces", escrevo sobre o amor, a vida e de tudo um pouco. Membro convidado da Academia de Letras da Manchester Mineira. Participo do projeto "POESIA NA ESCOLA", fui selecionado para compor a antologia "POESIA BR!", em um concurso nacional.
1971-12-16 Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
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TONTO NA VIDA
Cambaleando pela vida,
Levando alguns tombos,
Embriagado de decepções,
Copos e mais copos de mágoas.
Tonto pela vida, sem ressaca,
Não dá tempo é só cachaça.
Daquela mais vagabunda,
Cujo odor nem se disfarça.
Tenho a vista por vezes turva,
A cabeça gira a mil por hora,
Parece que já morri
Desde a última aurora.
E beijando copos do vil líquido,
Como se beijasse várias bocas,
Me entrego à tristeza
Tendo minha alma rota.
Sofrimento já não é,
Sinto que tudo está normal,
Vou trocando minhas pernas,
Sem encontrar o juízo final.
E de certo não vou morrer,
Ainda tenho muita tristeza
É preciso ainda sofrer
Dessa minha fraqueza.
Sabe mais o que me embriaga?
Te ver feliz com outro cara,
Torna minha vida bem amarga,
Tão amarga que nada sara.
Levando alguns tombos,
Embriagado de decepções,
Copos e mais copos de mágoas.
Tonto pela vida, sem ressaca,
Não dá tempo é só cachaça.
Daquela mais vagabunda,
Cujo odor nem se disfarça.
Tenho a vista por vezes turva,
A cabeça gira a mil por hora,
Parece que já morri
Desde a última aurora.
E beijando copos do vil líquido,
Como se beijasse várias bocas,
Me entrego à tristeza
Tendo minha alma rota.
Sofrimento já não é,
Sinto que tudo está normal,
Vou trocando minhas pernas,
Sem encontrar o juízo final.
E de certo não vou morrer,
Ainda tenho muita tristeza
É preciso ainda sofrer
Dessa minha fraqueza.
Sabe mais o que me embriaga?
Te ver feliz com outro cara,
Torna minha vida bem amarga,
Tão amarga que nada sara.
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