

Celso Ciampi
Mineiro de Juiz de Fora. Poeta, autor do livro "Minhas Faces", escrevo sobre o amor, a vida e de tudo um pouco. Membro convidado da Academia de Letras da Manchester Mineira. Participo do projeto "POESIA NA ESCOLA", fui selecionado para compor a antologia "POESIA BR!", em um concurso nacional.
1971-12-16 Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
91276
4
3
ESTOU CANSADO AGORA
Estou cansado disso tudo,
De ficar sempre para trás,
Eu não queria ganhar o mundo,
Só a parte que me satisfaz.
Mas nada eu consegui,
Continuo preso como um condenado,
Meus sonhos estão acabados,
Melhor seria nem ter sonhado.
Caí, estou caindo, essa queda não termina,
Será eu o errado nisso tudo,
Ou há uma nuvem negra aqui em cima?
Não sei, mas gostaria de saber,
Não aguento mais essa sina
De apanhar sem bater.
Eu quis apenas me realizar,
Mas estou é me afundando,
Quando isso vai parar?
Já estou me decompondo.
Esse mundo vai rodando,
E eu ficando tonto.
Tomara Deus isso termine,
Que eu encontre o chão
Nesse poço sem fundo,
Talvez aí me reanime
E mude o meu mundo.
Já tenho tempo nessa luta,
Onde sou nocauteado
Sempre de forma bruta,
Estou todo machucado.
E as feridas não saram,
Cada vez abrem mais,
O sangramento não para,
Cicatriz não se faz.
E vou vivendo,
Esperando o meu fim,
Quem sabe um dia,
Tudo termine para mim...
De ficar sempre para trás,
Eu não queria ganhar o mundo,
Só a parte que me satisfaz.
Mas nada eu consegui,
Continuo preso como um condenado,
Meus sonhos estão acabados,
Melhor seria nem ter sonhado.
Caí, estou caindo, essa queda não termina,
Será eu o errado nisso tudo,
Ou há uma nuvem negra aqui em cima?
Não sei, mas gostaria de saber,
Não aguento mais essa sina
De apanhar sem bater.
Eu quis apenas me realizar,
Mas estou é me afundando,
Quando isso vai parar?
Já estou me decompondo.
Esse mundo vai rodando,
E eu ficando tonto.
Tomara Deus isso termine,
Que eu encontre o chão
Nesse poço sem fundo,
Talvez aí me reanime
E mude o meu mundo.
Já tenho tempo nessa luta,
Onde sou nocauteado
Sempre de forma bruta,
Estou todo machucado.
E as feridas não saram,
Cada vez abrem mais,
O sangramento não para,
Cicatriz não se faz.
E vou vivendo,
Esperando o meu fim,
Quem sabe um dia,
Tudo termine para mim...
50
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org