Celso Ciampi
Mineiro de Juiz de Fora. Poeta, autor do livro "Minhas Faces", escrevo sobre o amor, a vida e de tudo um pouco. Membro convidado da Academia de Letras da Manchester Mineira. Participo do projeto "POESIA NA ESCOLA", fui selecionado para compor a antologia "POESIA BR!", em um concurso nacional.
1971-12-16 Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil
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ME DESCOBRINDO
Acreditava saber quem eu era,
Mas estava enganado,
Nunca fui o que pensei,
Me mostrava todo errado.
A vida me bateu forte,
Apanhei muito até aprender,
Forcei tanta barra
Que ela veio a me abater.
Sofri quando me encontrei,
Eu estava em frangalhos,
Irreconhecível, eu chorei,
Quando me vi no espelho.
Resolvi mudar tudo,
Destruir o que já não havia,
Eu precisava encontrar a base,
Refazê-la e construir um novo eu.
Uma grande luta enfrentei,
Lutava contra mim mesmo,
Muitas vezes me derrubei,
Mas era preciso para me levantar.
A escuridão foi se iluminando,
O sol foi aparecendo,
Doeram muito meus olhos,
Mas fui me acostumando.
E refiz todo meu ser,
Agora menos imperfeito,
Eu podia ver as coisas,
Tudo conforme o seu próprio jeito.
E hoje estou em pé,
Ainda falta o acabamento,
Estou fazendo aos poucos,
Com boa massa de cimento...
Mas estava enganado,
Nunca fui o que pensei,
Me mostrava todo errado.
A vida me bateu forte,
Apanhei muito até aprender,
Forcei tanta barra
Que ela veio a me abater.
Sofri quando me encontrei,
Eu estava em frangalhos,
Irreconhecível, eu chorei,
Quando me vi no espelho.
Resolvi mudar tudo,
Destruir o que já não havia,
Eu precisava encontrar a base,
Refazê-la e construir um novo eu.
Uma grande luta enfrentei,
Lutava contra mim mesmo,
Muitas vezes me derrubei,
Mas era preciso para me levantar.
A escuridão foi se iluminando,
O sol foi aparecendo,
Doeram muito meus olhos,
Mas fui me acostumando.
E refiz todo meu ser,
Agora menos imperfeito,
Eu podia ver as coisas,
Tudo conforme o seu próprio jeito.
E hoje estou em pé,
Ainda falta o acabamento,
Estou fazendo aos poucos,
Com boa massa de cimento...
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