Lucas Garcia
Professor de Língua Portuguesa, formado em Letras pela Faculdade de Ciências e Letras Unesp - Assis/SP.
Amante da Literatura e das demais artes.
Buscador, aprendiz e eternamente incomodado com a minha própria ignorância.
Jovem e ranzinza.
1997-07-29
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Soneto agnóstico
Quando chegar-me a Única Certeza
A arrebatar-me dos desejos já cansados
Serei tranquilo, da paz que ora sobeja
Ou irei fazendo birra, perturbado?
Temerei os fantasmas do passado
Ou seguirei ao bom descanso recolhido?
Sorrir, amar, fazer-me derramado
Fugir de um Para Sempre arrependido.
Num céu sem nome tenho acreditado
Orando sempre a um Deus Paz e Sorriso
Que têm aos homens tanto esquecido
E se a carranca for mesmo tão preciso
Eu, que terei a vida inteira delinquido
Sorrirei também no inferno, abençoado.
A arrebatar-me dos desejos já cansados
Serei tranquilo, da paz que ora sobeja
Ou irei fazendo birra, perturbado?
Temerei os fantasmas do passado
Ou seguirei ao bom descanso recolhido?
Sorrir, amar, fazer-me derramado
Fugir de um Para Sempre arrependido.
Num céu sem nome tenho acreditado
Orando sempre a um Deus Paz e Sorriso
Que têm aos homens tanto esquecido
E se a carranca for mesmo tão preciso
Eu, que terei a vida inteira delinquido
Sorrirei também no inferno, abençoado.
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