Doer a dor de outro
Não há beleza
na tristeza
ou segredo
que a valha.
A dor que finita,
simplifica
tudo
ou quase tudo
ou a quase todos
sincera
mão que espera
a falsa ilusão
o lodo insepto
margeia a linha augusta
Fiel ou funestra
assim começa
a linha mestra
a dor de outro
a dor de ontem
tontura invisível
e sugesta
amor irracional
a portas de um madrigal
doente
e morto
e sangra
e sofre
infeliz.
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