A poesia de JRUnder

A poesia de JRUnder

Natural de São Paulo.
Nascido a 07 de março de 1950.
A poesia não é um potro selvagem que possa ser laçado e domado. Poesia é alma. Alma de passarinho.

1950-03-07 São Paulo
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Procuras

 

Em que se deseje o recíproco e não se encontre

Restam-se em amor, solitárias figuras

Que em horas vazias de sublime penúria

Em largos devaneios, perderam-se em procuras.
 

Não são vazios os corações que amam

Só por amar, mesmo não sendo amados.

Vazios são corpos que por amar não morrem,

Vazias são rezas, quando inexistem pecados.


Se lhe dou amor, para que o tenha,

Que o saiba e conheça, que o use ou guarde.

Se por amar me fiz contentamento,

Não guardarei no peito, o que no peito arde.

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