

Frederico de Castro
Escuto o sentir das palavras e então esculpo-as nos meus silêncios, dando-lhes vida forma e cor. Desejo-as, acalento-as, acolho-as,embelezo-as sempre com muito, muito amor…
1961-06-20 Bolama
308034
6
35
Claustros da noite
Entre os claustros da noite está pousado
um luar gemendo qual recluso eco devastado
Nos aposentos da escuridão resta um afago que
mui serenamente amplia a solidão ali recostada
No ascetério celestial todas as palavras meditam
apregoando cânticos enamorados…tão inebriantes
Com devoção quase devastadora fazem súplicas
aos silêncios jungidos por preces mais exuberantes
Frederico de Castro
96
0
Mais como isto
Ver também
Escritas.org