

Charlanes Olivera Santos
Sou Poeta, escritor 2 livros publicados, cineasta diretor de cinema amador, Enxadrista amador-pro jogo Xadrez, Estudo Frances, fui candidato a vereador em 2016, Presidente da ANJOS Associação Nacional dos Jovens Solidários, Trabalhei na Prosoft e Prefeitura da cidade
Chuva no fim da manhã
O ar ainda quente começa a chuva do roll da sacada as com flores rosas nas asas dos ventos, suave movimentos agitados...
O céu ainda furados a luz pelas nuvens claras contrasta com achegada das acinzentadas quase negras chuvas passageiras aproposito...
Aula de astrologia fascinante... mesmo sem diploma... mais aqui em baixo tudo vivo em movimento a vida acontecendo...
Não há erro! Semente propósito...
Manhã que recebe à tarde com chuvas e no deslocar da passagem do tempo o viajante estacionado na beleza da virtude do natural...
Parece que mesmo sem nada sobre o amor a presença nas linhas da saudades aguça há visão disso tudo...
E assim, a manhã se dobra em véus de água,
como se o tempo lavasse o próprio rosto
para começar de novo
As gotículas deslizam pela vidraça com a pressa mansa de quem conhece o destino, e cada som no telhado é uma sílaba
do poema que o dia insiste em declamar.
O horizonte respira fundo, deixando que a tarde se introduza devagar, caminhando entre sombras úmidas, entre flores que se abrem e lembranças que insistem em ficar.
E mesmo que o amor não seja dito, ele escorre pelas bordas do instante, silencioso como as águas caindo,
quase escondido, mas presente como saudade que aperta
e ilumina tudo por dentro.
No fim, a chuva cessa, mas deixa o perfume de recomeço no ar.
E o viajante você, eu, qualquer alma à deriva segue observando o mundo crescer de novo, sabendo que cada manhã tem seu próprio segredo, e cada chuva é uma bênção que passa para revelar a beleza do que permanece.
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