Um poema do mesmo
Eis uma agulha
no palheiro em chamas
Desculpe-me, mas
como tu te chamas mesmo?
Falar de perdas
é dizer memórias
Eu me esqueci
Perdi, vivi e
morri
Sem dar conta de
lembrar
Se eu pagava
mesmo as minhas contas
E acabei me esquecendo
da dívida que eu tinha com o tempo
Com tempo
lembrei... de que mesmo?
Termino de
gritar
Mas já não sei
porque motivo
Sei que já fui
um dia durante um mês
Mas só sei que
isso já se foi
Da memória que
flui
Ora, que seja
isso mesmo
Memórias curtas
Esquecer é
querer! é dom divino
Ao contrário,
cairíamos numa insuportável mesmice
no palheiro em chamas
Desculpe-me, mas
como tu te chamas mesmo?
Falar de perdas
é dizer memórias
Eu me esqueci
Perdi, vivi e
morri
Sem dar conta de
lembrar
Se eu pagava
mesmo as minhas contas
E acabei me esquecendo
da dívida que eu tinha com o tempo
Com tempo
lembrei... de que mesmo?
Termino de
gritar
Mas já não sei
porque motivo
Sei que já fui
um dia durante um mês
Mas só sei que
isso já se foi
Da memória que
flui
Ora, que seja
isso mesmo
Memórias curtas
Esquecer é
querer! é dom divino
Ao contrário,
cairíamos numa insuportável mesmice
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