A consciência.
A minha pele é branca,
Mas a minha consciência é negra.
Sou fruto de uma união praguejada.
A praga ecoava...
Que o olho azul prevaleça,
Que a pele dos meus descendentes não enegreça.
Mas, do amor que tudo pode, eu nasci.
Da minha avó branca herdei a cor.
Da minha avó negra herdei o amor.
E meus olhos negros, como um belo reflexo de sua existência.
A minha consciência é negra.
O meu amor é negro.
Ainda assim
Sinto-me culpada pelo que não fiz
É como se na alma carregasse uma maldita cicatriz
Proibida de falar de igual para igual
Por um privilegio que eu não pedi.
Antes as correntes nos afastavam,
Hoje são as feridas que restaram.
Não esqueçamos que somos todos humanos
Todos com sangue negro.
Nas veias ou nas mãos.
Mas a minha consciência é negra.
Sou fruto de uma união praguejada.
A praga ecoava...
Que o olho azul prevaleça,
Que a pele dos meus descendentes não enegreça.
Mas, do amor que tudo pode, eu nasci.
Da minha avó branca herdei a cor.
Da minha avó negra herdei o amor.
E meus olhos negros, como um belo reflexo de sua existência.
A minha consciência é negra.
O meu amor é negro.
Ainda assim
Sinto-me culpada pelo que não fiz
É como se na alma carregasse uma maldita cicatriz
Proibida de falar de igual para igual
Por um privilegio que eu não pedi.
Antes as correntes nos afastavam,
Hoje são as feridas que restaram.
Não esqueçamos que somos todos humanos
Todos com sangue negro.
Nas veias ou nas mãos.
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