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Gente entre gente, que não se pense que se sente o que outro sente, nem que se pressente para além do presente.

1965-05-01 Vitória, Porto
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A uma querida mulher de letras e tons

Avassalado por eu, o mim,
Que nunca,
Nunca terei por espelho,
Esse teu travestido teu.

Pois não sou eu, nem o outro,
Que ombreira e mora
Naquele intermédio, pressurizado,
Peito de pretenso tédio… 

Nem ponte, nem adaptação. 

Sim, uma frontal emoção,
Dimensão do que te escapa
E te atrapa na pequenez
desse
teu vão esforço,
Que recocheteia na forma
Do meu indomitável dorso.

O Homem das costas largas.


Nem  trabalhadora nas Letras,
Uma alienada pra Tim Pim,
Cuja plagimagética morra,
Como falecem,
Frágeis, os ramos dos salgueiros,
Com morrem para mim,
Cada día os ramos dele pra Tim,
O mim ensimesmado, enterrado.

Foda-se, Calcanhoto,
Hoje és,
Mero,
O meu moto. 

E meu respeito
Ombreia
Com o Infindo,
Inquebrantável,
Inegável despeito,

Do meu
Repetido, sentido Pai,
Em teu proveito
Ou da arte, que te espreito, 

E de tudo, afinal, feito.

Tu que vens da Ira do Sudeste, 

Agradeço a melodia que me deste.

Na redundância de uma vida 
DO primeiro Sá Carneiro,
da
Minha consciência
Juntos, ambos, na rábida sucumbència,

Pois eu não sou o um nem o outro,

Eu sou a miriade de grotesque, ressaltam meus recortes
Em Orfeus, nunca meus, e surrealismos em seus recortes,
Dadaismo e hermeneutica, Simbiótica da decadente carótida.









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