mgenthbjpafa21

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Gente entre gente, que não se pense que se sente o que outro sente, nem que se pressente para além do presente.

1965-05-01 Vitória, Porto
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Alguns Poemas

Quem se não cuida e nem sequer é druida


Não sei bem certo se a ilusão é intuição, 

Sei que os meus bagos estão mais leves, 

O pau não levanta, emburrado, velho, 

Sem bedelho onde lhe interesse meter, 

E a piscina tá cheia de gente q foi lá ter,

Sem nostalgia, a Foda da concretização,
A cabeça que fode e goza é o lobo frontal,
Mais uns pormenores de anatomia funcional,
O tesão mora cá na cabeça, e é quem dá autorização...

Devia ter errado e aceitado o povo fodido,
Simpático e distraido, com a tristeza incluida,
E transar rolar, rolé, mais mais,
Com a mulher da tuagem fodida na base da coluna, tesuda e banal….
Como uma ex Mulher linda, vejo a Camila finada, coitada.
(ou viva a rir do idiota, só o diabo sabe) 

Eu cá que devia ter ficado em nome de tantas e muitos que mereciam mais,
Como uma xoxota, todas iguais,
E todas tão realmente diversas, divergentes diferentes,
Como os caralhos das misóginas gentes.
Ou não, mas a protuberância tão diferente,
O focinho do bichinho como o gansinho. 

Como que diz fuck me from behind e não diz,
Plano desertado de vento enrolado de gente que se gosta mas não cuida…
Quem cuida dessa centralidade, dessa sentimental idade de calor dissipado
É aqui o meu amor da minha vida invertida, nesse amor roubado? 

A mim Ele não se achaca…
A mim a minha boca não beija,
Acha-me um tesão
Como a carruagem de Tesalónica com Ludlum
Mas é o meu beco sem saída, mais nenhum,
Meu destino em ferida
Meu ferro de golpe de despedida.

Queria ser amado pela minha tesuda, que me fita com olhar lânguido,
E ouvir as palavras que ela joga ao vento enquanto me fala ao ouvido,
Me persegue nos meus sexadelos, nem sempre molhados, sempre molhada, duro
Porque, Foda-se,acordo, e muitas vezes a meio da noite para masturbar o perturbado
Que dorme a meu lado, rebola na cama e mama,
E sempre se esquece, metade dos dias pensa que não vive sozinho.

Há anos, patético, acorda sozinho surpreendido com a solitude que não é virtude
Teimosia e inferioridade da verdade de não saber porquê,
Porque é que algum ser humano o gostaria de ter de manhã na cama, 

Divertido, saudosos LBGT+, de bem, povos caninos e caprinos,
Gatos e salamandras, dizem que são malandras….
Todos iguais, vivos e sexuais. 

Que tenho eu que quero é não desejo dar o passo,
Homem do leme sem capa no barlavento frio, dança sem compasso.

Como a cabeça já dentro do laço lasso.
Que o ponteiro vai apertando o passo.
Uns mais partidos, outros ainda como quem diz… Vi Vivos.

E Vi em cima da pedra fria,
Desligados, escangalhados no mesmo dia. 

PS:
No sei.
Cannot explain...
Tiro pé.
Queria era bala colorida...

Passo sem fé...näo tem até.

Falta de Tróia e das suas torres


Falta de Tróia e das suas torres, 
Onde estão as suas fortes mulheres, 
Que ontem sonharam comigo nos braços, 
E acordaram enlaçadas aos filhos e maridos com olhos lassos? 

Onde pairam os pardais que carregam minha alma, 
Quando eu sonho tão perto da eterna calma, 
Os restolhar do seu bando, os seus mil olhos. 

Viajo e vou ver os mortos que amei nos seus poemas, 
As telas que me envolvem nos seus temas, 
Os amantes falecidos nos tempos perdidos, 
Todos vivos na morte que me espera lá sentada a rir. 

Nado no naufrágio do Indianápolis e grita o meu colega do lado, 
O braço arrancado pelo grande branco de raspão. 
A agua quente mexe com o medo feito ansia de nadar, 
Nadar e afundar, reassomar entre os perdidos até o tempo acabar. 

Sento-me na minha cadeira de rodas no couraçado, 
Os três a posar para a fotografia, o Stalin mais sério, 
E penso nestes mandatos que cumpri, e nos livros que perdi, 
Não sei a razão da guerra, só o palco me diz os discursos que proferi. 

Estive tão perto do polo Sul, a tempestade uiva ao meu redor, 
Penso como vão encontrar a base abandonada, 
E se os nossos fantasmas cantarão no vento gelado, 
No futuro de uma Antártida habitada. 

Falhei o lago Vitória por que lutei por erros diversos.  
As nascentes tão almejadas e os mortos alinhados, 
Não sei se porque o meu coronel não obedece à razão 
Que se desvanece nos assomos desta emoção. 

Olho a dançarina de preto e ouro no pátio sobre a planície do rio, 
Queria roubar a coreografia dos seus decididos passos, 
A noite cai e as borboletas de ouro voam à nossa volta, 
Sinto uma desatinada alegria, não sei se já estou morta. 

Tanta porta onde não bati neste alto do Vidigal, 
Estou na varanda da casa a olhar para o mar que me diz segredos, 
Diz que eu não sou nada além da alegria de o ver, 
E que ter é sempre perder, como o esqueleto da baleia morta, 
Perdeu a direção, morreu nos meus braços deitada na praia. 

Como um Ulisses encalhado na ilha do caminho perdido, 
Uma Eloisa ajoelhada na certeza de um Abelardo já ido. 
Um mendigo invejado pelo poeta só por não ser como ele.

Sou um ao lado de um mundo tangente
Cego face à multiplicidade tão candente
Que me ensurdece e isola em bolhas de sabão. 

Sem direção sem saber dizer que não, Oxalá, 
Deixa lá, aceita e deita sobre os vidros, estilhaços,
Longos lamentos baços por inalcançáveis abraços.








The pain is mine, not else's

Somethings perceived you when you were little as a mice

Fact only reverberating in you so much later… 

To see the young girls of Maria Monte

Why are you writing from or who for?

Xangô says it is an important matter. 


Say, Much I would be eased to use poetics 

Usage of style like metonimia, 

sinedoques, In trotum pro parte

Maybe the losing part was my poetic supposed genius 

As in William Blake's conceptuology

And engravures… 


The pain is mine, not else's 

Not else's, mine is that pain 

My knees in pain, 

I lying on the ground 

Painfully. 


Pain that I don't fear you, 

Pain you are turning me into a willow 

pounding my ability, 

Turning tolerance

Into  bellicose agility ,

Only leftwing views, if any, remains. 


No human needs, not piety

When we follow thy in our cold slumber 

Order's not important 

The mausoleum where I slept, 

Alive talking with my three kin of decay 

In a long soliloquy, a one way converse


The most personally rewarding I had ever had. 

Bless them by this spring of atheism. 

Lament for not getting conseils 

Their elderly wisdom lost in words of lust, 

Mad as I was mad for pussy and ass

So, the kin, based on unfulfilled desired.

Wrath and lament for the lose fucking 

Wrath and watercolor washing off, 

Till my dear father, uncle and dear granny, 

See, not to come in or on or twice or thrice was the matter out of my advice. 


Next time I will dream and talk with my walking death kin, 

I will come and see,  Seek the absent thee,

All also let them come even without being, jerking with me. 

As the sepulcher, in full, was flooded in hot come, ours, 

Cross gender, without defender, mender, transgender,

All kin, as it should have been, united and no surrender.

The substance of the moment should be left untouched.
So, no editor, no political correction will be at consideration

ID and superego, or Lacanian categories, loss and encantantion...

Moments alwais passing, dispearing after dancing chick to chick,
Come on and dance, find some painless moments, let your heart beat.

Borrasca com-sem Talamasca

Entrei atrasado no gabinete do Delegado,
Já vinha cheirando a borrasca sem Talamasca
A pica entrou no meu cú desatento,
Caiu o pano, havia grades num momento
Ai, está gostando? Sarcástico no tom
Mas claro, beleza pura, muito bom. 

Não era uma cela de dormir de lado no chão
Enquanto os irmãos ficavam de pé.
Tas lançado na vida, uma cela dupla de 2 por 2
Água e cagadeira, varejeiras e uns ratitos,
Que a delegacia, buracos que davam para a rua
Naquela área só tinha 5 celas para menores, policiais,
Especiais, que luxos vós mostráis.
Sem direito a pátio ao ar livre mas de bom calibre.

Uma estridente campainha ia e vinha
Para os detentos terem goradas esperanças,
À espera de visita, entregas ou notícias
Coisa pensadas, ir quebrando com carícias.
Chegarem três elementos  do Comando no meio da noite
Por receio de açoite ia dar meu beliche de cimento? 

Então calmo e sereno, disse
Aí, bro, este é meu e um pode dormir no chão por baixo, um bónus
Outro em cima e um  enroscado na banheiro
Ou espera inteiro encostado na grade.
Se eu pisar não levem a mal que sou sonâmbulo, 

Tou acusado de tentativa de homicídio acabada e qualificada
Fútil, cruel, meio insidioso, esqueci da quarta.
Deve ser por ter afundado os ossos do rosto do filhinho só com as mãos,
Há não, disseram que usei o extintor do carro.
Dupla fratura de crânio, nariz quebrado, e o raio que parta
Afundamento de ambos os ossos da face,
Dentes e perda do sentido do olfato.
Como está em coma induzido não vos posso dizer mais
Melhor tivesse jogado o cara e a mulher do barranco
Testemunha viperina não teria tanto.

Todo o mundo por aí me chama de bonzinho,
Alcoolizado e o cara não me deixou pegar o volante pertinho de casa,
Sabendo bem, caseiro, que era e sou um grande condutor bêbado,
Só tenho um acidente se decidir andar excepcionalmente rápido, aí poderia ter,
Como qualquer um, experiência, com conciência, de beber
Ao conduzir ensinam automatismos nos percursos habituais, não defendo,
Por isso tinha levado o caseiro como convidado, caro.

Em vez de sair ir a pé para casa, o Sr vá sozinho ou com a sua filha, comigo não,
Veio para cima de mim que há muito tempo que me queria foder e esse dia era hoje
Eu, somos amigos, para com essa a merda, pára pára, sai dessa.
Não parou, passei-me quando me deu com a porta da Passat no focinho
Ai a certo ponto deixei o controle escapar...esqueçam, debriefing.
Que tatuagens bonitas, comando vermelho, acham que dá para eu fazer a jura do credo?
E aí, vcs mataram quantos? 

E eles, sorrindo e tristes, magrelos, disseram,
Debri o quê_ Nós estávamos na boca a passar papelotes
Os olheiros deram mole, não enviaram informança.
Nem sequer azeitonamos os caras, vamos ver se dá para sair na fiança.
É, para mim não tem fiança não, pra vcs é mole sair.

Nós tamos cá em baixo porque esse aí xingou o PM no camburão
E os caras foram detonar-nos na cela lá em cima, somos dedos de seta.
Aí tamos fodido, temos que sair e correr, o bicho vai pegar...
É, foda, vai parar no bidão no meio de uns pneus…segura a barra.
Só que quando sair sai do Estado e das rotas...tem de gastar as botas.

Quatro caras felizes numa cela de dois é bom.
Lá em cima numa de oito estão mais de trinta.
Somos uns sortudos cheios de pinta.

Era uma vez em Têrê, a casa de detenção e uma grande armação.

The tiniest you is me

What’s the drive keeping me on,
While continuing to ignore when I hear, come on,
Deaf to my desires, blind to evidence, nothing in my defense
Stance after stance, not knowing how to dance

Move void of ususpcted choreography

Discourse house, cacophony
Indisposed, once high spirited, won’t you come?

In the sands of time I seek thee
You, oblivious of once being me
As indecision mates with suspicion in a dark marriage

Celebation of decadence, tainted flowers, stench of cans
An imaginary line of jalopy van,
Fugue in a crazy run, rabid horses, Gothic carriage.


Because you could have had all that and more,
Still reserving all the rest you adore, family and lore
Erudition and folklore, the red moon, an embrace, your own pace.

Life is only a shadow of doubts, forgetful of abouts,
Cards already played returning to the decko existency
Unrelenting, intransigent, not meant to be conducted, void of leniency

Pieces always fitting, too late to make sense, steel grim
And I always turning stones, looking for fantasy, whim
Opportunities come and pass, epochs stare as I never dare. 

Praised be my progeny, may they be free
Inee3pendent, adverse to their father,
May tey look upon things with humility 

Distance themselves of conceptual artifices stay natural

Cultivate the body through activity 

Drown my fears, lost friend, there’s no you. 

You asphyxiated in your imaginary and were tore to pieces

You inhabit the entrails of gavials and gators

And still there is some of your stench over some bayou 

Turning into the snake author to this incoherence

Materialization of an insane nation of your savage nature

All of you frustrations, layers of auto piety you cannot hide

As ugly as the worst inside of the tiniest you. 


Agnostic by social correctness, atheistic without distress

Pantheistic xantoist, Buddhist hindu 

J’étais très jeune quand je lisais le singe nu

Je croyais que Mircea Eliade était une jolie femme 

Tant d’erreurs dans ce chemin qu’au bout, je l’aime 

Et les yeux d’un homme parle comme personne

S’il y avait une interprète pour les montrer

C’est la raison, en écoutant Québec, 

J’ai décidé d’écrire en français san rimer

Que j’adore car ma nature sont les émotions 

Et je ne suis pas capable d’être petit et vain longtemps. 

Comme la bonanza doit succéder à rage des vents.... 
Por ora não interessa quem sou, que entenda a/o ?! Outr/a/o. Peço desculpa por postar escritas toscas, textos mal editados ou nem revistos. Parte da minha escrita fora da nuvem., formatei-a num ssd...😂😢🤗 A plataforma é rápida. Sem sequência ou ordem de assunto. A cronologia: nem sempre é clara a data real, por isso a não incluo. Gente entre gente, que não se pense que se sente o que outro sente, nem que se pressente para além do presente. Só me retrato por tanta falta de critério e qualidade. A verdade é que alguns dos que mais prezo não serão incluídos para já. Uso também um novo repositório para a língua inglesa, idioma que tenho vindo a usar por vários motivos, e.g. (https://www.poeticous.com/m-genth ) Embora quase não escreva em espanhol e francês, uso um site espanhol que considero, entre outros. Não posso aquilatar exactamente o que perdi, dado que....blá blá blá. Quando encontrar uma ordem e decidir se quero incluir algo pessoal além das iniciais cruzadas, ou pseudónimo/fotografia. Atentos cumprimentos a todos os que mantêm, participam e contribuem para este repositório de escritas, as melhores, e todos os que chegaram. Obrigado
-
nilza_azzi
Contra plágio também é uma maneira de dizer e não dizer. Muito obrigada pelo comentário em meu poema.
17/agosto/2019

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