ENIGMA
Ego,
velho cego
já não nego
o que sou
só não fui o que nao tive
pois nem sei se aqui estou
Ego,
velho cego
da criança espectral
um suspiro e um silêncio
uma dor angelical
uma vida
embriagada
num eterno nada
Quem eu sou
além de dor,
dos espinhos,
das paisagens,
bagagens,
desses vales que andei?
Zeus, meu Deus,
peço à Eros seu ardor
e a Apolo proteção
pra viver tão longos dias
numa cela de ilusão
Como Pã e a jovem Eco
me corrompo a cada gesto
e me entrego
(num abismo de Hades)
A Eurídice de Orfeu,
a perdida e tão mennina
santa e meretriz
jovem e eterna atriz
Meu Morfeu,
em teus brandos, belos braços
que do mundo disse adeus
...A Morte foi um Forte,
um equilíbrio de emoções,
um paraíso obscuro,
um amante na Solidão
tão ambígua e dolorida,
mas companheira dessa vida
nas horas de podridão
ANO: 2003
velho cego
já não nego
o que sou
só não fui o que nao tive
pois nem sei se aqui estou
Ego,
velho cego
da criança espectral
um suspiro e um silêncio
uma dor angelical
uma vida
embriagada
num eterno nada
Quem eu sou
além de dor,
dos espinhos,
das paisagens,
bagagens,
desses vales que andei?
Zeus, meu Deus,
peço à Eros seu ardor
e a Apolo proteção
pra viver tão longos dias
numa cela de ilusão
Como Pã e a jovem Eco
me corrompo a cada gesto
e me entrego
(num abismo de Hades)
A Eurídice de Orfeu,
a perdida e tão mennina
santa e meretriz
jovem e eterna atriz
Meu Morfeu,
em teus brandos, belos braços
que do mundo disse adeus
...A Morte foi um Forte,
um equilíbrio de emoções,
um paraíso obscuro,
um amante na Solidão
tão ambígua e dolorida,
mas companheira dessa vida
nas horas de podridão
ANO: 2003
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