VOLTA AO LAR
Aos 18 anos,
Numa briga com o pai,
Este jovem
Se vai.
Vai, vai,
Vai sofrer a vida
Pois a vida é sofrida
Aos que não têm p´ra amar
Nem mesmo
Um simples lar.
Viveu na calçada
À beira da estrada
Sem um amigo,
Sem uma namorada.
Sem amor só resta dor,
E a dor,
É ardor.
Passaram-se os dias,
E por entre as feridas,
Um homem
Põe-se a chorar.
Quer voltar
Ao seu lar.
Liga para casa
Com medo do pai,
E com a mão, põe-se a falar,
Para ver,
Se pode
Voltar.
Se eu puder voltar
Deixem-me um recado;
Em uma árvore
Um pano
Amarado.
E assim se fez.
Na data marcada,
Volta, quem sabe?
P´ra sempre e de vez.
Em frente à casa
Falta-lhe a coragem
Para ver se a branca bandagem
Ali vai encontrar,
Em frente
Ao seu
Lar.
Os olhos cerrados,
Abre-os, calado,
Para um pouco espiar.
E não vê um lenço,
Nem uma tarja,
Nem uma banda;
Vê, sim, um alvo lençol
Em toda varanda.
27/01/2001
Numa briga com o pai,
Este jovem
Se vai.
Vai, vai,
Vai sofrer a vida
Pois a vida é sofrida
Aos que não têm p´ra amar
Nem mesmo
Um simples lar.
Viveu na calçada
À beira da estrada
Sem um amigo,
Sem uma namorada.
Sem amor só resta dor,
E a dor,
É ardor.
Passaram-se os dias,
E por entre as feridas,
Um homem
Põe-se a chorar.
Quer voltar
Ao seu lar.
Liga para casa
Com medo do pai,
E com a mão, põe-se a falar,
Para ver,
Se pode
Voltar.
Se eu puder voltar
Deixem-me um recado;
Em uma árvore
Um pano
Amarado.
E assim se fez.
Na data marcada,
Volta, quem sabe?
P´ra sempre e de vez.
Em frente à casa
Falta-lhe a coragem
Para ver se a branca bandagem
Ali vai encontrar,
Em frente
Ao seu
Lar.
Os olhos cerrados,
Abre-os, calado,
Para um pouco espiar.
E não vê um lenço,
Nem uma tarja,
Nem uma banda;
Vê, sim, um alvo lençol
Em toda varanda.
27/01/2001
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