Canto I [O torto Cajueiro se adornava
(...)
O torto Cajueiro se adornava
Das purpúreas folhinhas, que brotava.
Cobria-se de flores a mangueira,
E o ar embalsamava a laranjeira.
A sua fruta d'ouro, que em doçura
Vence a Aristeo, caía de madura.
O terno Sabiá buscando amores
Já saudava por entre os mil verdores
Do copado pomar, seu senhorio,
A chegada das águas, e do Estio.
(...)
Publicado no livro A Assunção (1819).
In: SÃO CARLOS, Frei Francisco de. A Assunção: poema composto em honra da Santa Virgem, por Frei Francisco de São Carlos, franciscano reformado da província da Conceição do Brasil e natural do Rio de Janeiro. Pref. Fernandes Pinheiro. Rio de Janeiro: Livr. de B. L. Garnier, 1862. p.5-
O torto Cajueiro se adornava
Das purpúreas folhinhas, que brotava.
Cobria-se de flores a mangueira,
E o ar embalsamava a laranjeira.
A sua fruta d'ouro, que em doçura
Vence a Aristeo, caía de madura.
O terno Sabiá buscando amores
Já saudava por entre os mil verdores
Do copado pomar, seu senhorio,
A chegada das águas, e do Estio.
(...)
Publicado no livro A Assunção (1819).
In: SÃO CARLOS, Frei Francisco de. A Assunção: poema composto em honra da Santa Virgem, por Frei Francisco de São Carlos, franciscano reformado da província da Conceição do Brasil e natural do Rio de Janeiro. Pref. Fernandes Pinheiro. Rio de Janeiro: Livr. de B. L. Garnier, 1862. p.5-
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