Faraó
Escavo ideológico deserto
o chão de escorpião, brilho e serpente.
Pegada o vento leva a areia enterra;
um rei sufoca à tumba de meus dentes.
Palavra que te dou minha palavra
e lavro o sal que levo no meu colo.
Mortalha de lençóis me escondem a cara
e já não mais me ocorre haver outonos.
Ressuscitar no sono dos reversos?
Ofusquem-se amuletos nos olvidos
dos sacrifícios da Kabbalah morta
e do meu sangue o bálsamo retiro.
Um universo escapa-me aos sentidos
e todo um mar revolto em mim revolve
a porta, a chave, a clava e não a clave,
solstícios que aprisionam diamantes.
Dormentes que meus músculos palpitam
no verso dos papiros amarelos.
Estranha a lividez que esconde estrelas
e evola-se nos ecos de meus gritos.
Ó noite que te sei hoje acidente,
acúmulo de enganos perpetuados!
Tivesse achado um poço em vez de um templo,
a sede não teria me levado.
Houvesse inda o elixir que a morte cura,
sucumbiria ao medo da amargura.
o chão de escorpião, brilho e serpente.
Pegada o vento leva a areia enterra;
um rei sufoca à tumba de meus dentes.
Palavra que te dou minha palavra
e lavro o sal que levo no meu colo.
Mortalha de lençóis me escondem a cara
e já não mais me ocorre haver outonos.
Ressuscitar no sono dos reversos?
Ofusquem-se amuletos nos olvidos
dos sacrifícios da Kabbalah morta
e do meu sangue o bálsamo retiro.
Um universo escapa-me aos sentidos
e todo um mar revolto em mim revolve
a porta, a chave, a clava e não a clave,
solstícios que aprisionam diamantes.
Dormentes que meus músculos palpitam
no verso dos papiros amarelos.
Estranha a lividez que esconde estrelas
e evola-se nos ecos de meus gritos.
Ó noite que te sei hoje acidente,
acúmulo de enganos perpetuados!
Tivesse achado um poço em vez de um templo,
a sede não teria me levado.
Houvesse inda o elixir que a morte cura,
sucumbiria ao medo da amargura.
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