Vero palhaço

Nascer, o vir à vida, a caminhada
A alegria, a tristeza, o desengano
É o que sentimos a cada passada
De uma a outra etapa, ano após ano

Mal o riso se fecha o peito dói
Há choros que esbarram em gargalhar
De vez em quando a mágoa que corrói
À porta da alegria vem chorar

De contrastes assim tece-se a vida
Pesares abrem nalma uma ferida
Há risos a fluir até no olhar

E o homem, ora rindo, ora chorando
Enquanto vive a vida caminhando
Vero palhaço, ri o seu penar.

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