Jean-Joseph Rabearivelo
Poeta de Madagáscar que escreveu em malgaxe e francês, considerado o pai da literatura contemporânea de Madagascar
1901-03-04 Antananarivo
1937-06-23 Antananarivo
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Não faças ruído, não fales:
vão explorar uma floresta os olhos, o coração
o espírito, os sonhos...
Floresta secreta, porém palpável:
floresta.
Floresta de rumoroso silêncio,
floresta onde se refugiou o pássaro que se prende à laço,
o pássaro que se prende à laço, que faremos cantar
ou que faremos chorar.
Que faremos cantar, que faremos chorar
o lugar de seu nascimento.
Floresta. Pássaro.
Floresta secreta, pássaro oculto
em vossas mãos.
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Ne faites pas de bruit, ne parlez pas:
vont explorer une forêt les yeux, le coeur,
l’espirit, les songes...
Forêt secrète bien que palpable:
forêt.
Forêt bruissant de silence,
forêt où s’est évadé l’oiseau à prendre au piège,
l’oiseau à prendre au piège qu’on fera chanter
ou qu’on fera pleurer.
A qui l’on fera chanter, à qui l’on fera pleurer
le lieu de son éclosion.
Forêt. Oiseau.
Forêt secrète, oiseau caché
dans vos mains.
tradução de Antônio Moura e originais em francês
(incluídos no volumeQuase Sonhos, publicado pela Lumme Editor)
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