Bruno Kampel
Escritor argentino nascido no Río de Janeiro e criado em Buenos Aires. Escreve desde muito jovem, publicou contos curtos, poesía, e artigos relacionados com política internacional. Actualmente reside na Suécia.
Rio de Janeiro, Brasil
6149
1
3
Nova Era
Saberão os herdeiros do novo tempo
suar de angústia
chorar de ternura
tocar olhando
dizer calando?
Poderão os inquilinos do futuro
morrer de amor e renascer
pedir perdão por não saber
tender a mão sem exigir
gritar verdades sem temor?
Descobrirá o amanhã entrante
que herda carícias impotentes
promessas incumpridas
mentiras verdadeiras
e instantes decisivos?
Quererão os dias vindouros
escancarar a porta à esperança
ler o testamento do passado
e entender, e entender, e entender?...
Já veremos quanto saberá o futuro
já ouviremos o que dirão seus anos
e o que farão seus filhos
e suas máquinas
e seus líderes
e suas bombas
e seus hinos.
Já teremos tempo de saber
se o que sabe tem gosto a esperança
se o que diz ensina o caminho
se o que oferece vale o seu preço.
As respostas virão cravadas
no horizonte cibernético
no firmamento internáutico
na ignorância terapéutica
ocultando o essencial
do vital
do letal
do fatal.
Veremos o que queiram?...
Faremos o que digam?...
Seremos migalhas errantes
sobre a toalha do tempo?...
suar de angústia
chorar de ternura
tocar olhando
dizer calando?
Poderão os inquilinos do futuro
morrer de amor e renascer
pedir perdão por não saber
tender a mão sem exigir
gritar verdades sem temor?
Descobrirá o amanhã entrante
que herda carícias impotentes
promessas incumpridas
mentiras verdadeiras
e instantes decisivos?
Quererão os dias vindouros
escancarar a porta à esperança
ler o testamento do passado
e entender, e entender, e entender?...
Já veremos quanto saberá o futuro
já ouviremos o que dirão seus anos
e o que farão seus filhos
e suas máquinas
e seus líderes
e suas bombas
e seus hinos.
Já teremos tempo de saber
se o que sabe tem gosto a esperança
se o que diz ensina o caminho
se o que oferece vale o seu preço.
As respostas virão cravadas
no horizonte cibernético
no firmamento internáutico
na ignorância terapéutica
ocultando o essencial
do vital
do letal
do fatal.
Veremos o que queiram?...
Faremos o que digam?...
Seremos migalhas errantes
sobre a toalha do tempo?...
699
1
Mais como isto
Ver também