Bruno Kampel
Escritor argentino nascido no Río de Janeiro e criado em Buenos Aires. Escreve desde muito jovem, publicou contos curtos, poesía, e artigos relacionados com política internacional. Actualmente reside na Suécia.
Alguns Poemas
Nascido na Maternidade Arnaldo de Morais, no fim da rua Constante Ramos, na outrora princesinha do mar, em 24 de novembro de 1944.
Ao completar dois anos de vida decidiu emigrar para a Argentina, levando consigo toda a sua família. A partir daí, Buenos Aires seria durante quase 15 anos a anfitriã de sua infância e primeira adolescência.
Retornando em 1960 à já não tão princesinha do mar - mas ainda uma rainha se comparada com o que viria depois - dedicou seus primeiros anos cariocas a cartografar o território que pisava e a descobrir pouco a pouco que viver não é tão fácil como sonhar.
Os anos o empurraram à Faculdade de Direito da PUC, e as suas idéias o arrastaram de lá até as prisões tão de moda no tempo da ditadura. Foi assíduo freqüentador de famosos e badaladíssimos quartéis da PM (Coronel Assumpção na Saúde e Caetano de Farias), onde privou da intimidade de figuras ilustres como Mario Lago, Carlos Lacerda, Zuenir Ventura, José Gomes Talarico, Hugo Gouthier, et cætera, e de torturadores não menos famosos, ainda que escondidos por trás de nomes falsos e fantasiados de defensores da família e da pátria.
Essas circunstâncias o obrigaram a buscar novos horizontes, e desde princípios dos 70 e até os dias de hoje exerce a nobre profissão de cigano profissional. Argentina e Chile primeiro. Israel depois, e a seguir a Espanha mediterrânea, e depois a Argentina, e finalmente (finalmente?) a Suécia, onde se encontra desde 1994.
Seu Eu mercantilista o exerce como Consultor de Marketing Internacional e diretor de uma empresa escandinava de informática.
O seu gosto por saber o que se esconde atrás das manchetes encontra o seu caminho para fora através de artigos que pretendem analisar o lado político da realidade.
Os seus pendores literários os explicita por um lado editando desde 1996 uma revista literária digital - Poetika o seu nome - e pelo outro escrevinhando aqui e acolá.
Essas escrevinhações em prosa e verso geraram, gestaram e pariram alguns pequenos prêmios literários, como o concedido pela Associação de Poetas e Escritores da Baixada Santista em 1999, ou a Bandeja de Prata e publicação da obra premiada conquistados em Valencia, Espanha, no mesmo ano (SEGORBE).