Quem se esconde
Quem se esconde em meus
versos inacabados,
sou eu...
E nasceu uma flor
duma terra de cem anos.
Sem regá-la, cuidá-la, nasceu.
E as minhas sílabas continuam
no caule verde
dessas flores,
interditas a leituras ao amanhecer.
Quem se olha, assim, como vós,
uma para o outro, em contínuo desejo?
Quais avencas debruçando-se
para um último beijo.
E eu no meio,
sempre toda a vida no meio e permaneço,
escondida nas raízes,
num eterno e agitado sossego
versos inacabados,
sou eu...
E nasceu uma flor
duma terra de cem anos.
Sem regá-la, cuidá-la, nasceu.
E as minhas sílabas continuam
no caule verde
dessas flores,
interditas a leituras ao amanhecer.
Quem se olha, assim, como vós,
uma para o outro, em contínuo desejo?
Quais avencas debruçando-se
para um último beijo.
E eu no meio,
sempre toda a vida no meio e permaneço,
escondida nas raízes,
num eterno e agitado sossego
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