A voz do louco II
Não sou louco não,
mas assumo
o gosto amargo da vida.
Não sou louco não,
mas do dia a dia
construo versos,
venço a fadiga,
e faço do cais
sempre um porto
seguro,
um ponto de partida
para galgar muros.
Não sou louco não,
ou melhor,
sou louco pela vida.
mas assumo
o gosto amargo da vida.
Não sou louco não,
mas do dia a dia
construo versos,
venço a fadiga,
e faço do cais
sempre um porto
seguro,
um ponto de partida
para galgar muros.
Não sou louco não,
ou melhor,
sou louco pela vida.
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