António Manuel Couto Viana
António Manuel Couto Viana foi um encenador, tradutor, poeta, dramaturgo e ensaísta português.
1923-01-24 Viana do Castelo
2010-06-08 Lisboa
18891
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Alguns Poemas
Biografia
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Livros
Escritor português, natural de Viana do Castelo. Foi, com David Mourão-Ferreira, um dos directores da revista Távola Redonda, nela tendo surgido vários dos seus poemas. Esteve ainda ligado a diversas publicações de literatura e cultura surgidas nos anos 50, com destaque para a Graal (1956-1957, que dirigiu também), a Colóquio-Letras, O Diabo e O Tempo e o Modo.
Na obra de António Manuel Couto Viana confluem várias tendências, desde o presencismo a correntes alternativas como o surrealismo, ou o existencialismo, numa visão frequentemente irónica e lúdica de si mesmo. Numa fase mais tardia, são ainda de notar influências do pensamento messiânico e sebastianista, num sentimento de declínio do país e da vida actual, em geral.
Do ponto de vista estilístico, a sua escrita está marcada por um retomar de diversas formas tradicionais, a que acresce uma preocupação com a construção rigorosa e depurada do verso, embora com um pendor emocional e retórico a marcar já uma fase mais recente.
Estreou-se, em 1948, com a obra de poesia O Avestruz Lírico, a que se seguiram A Face Nua (1954), Voo Doméstico (1978), Ponto de Não Regresso (1982), No Oriente do Oriente (1987), Estado Estacionário (1988), Até ao Longínquo China Navegou (1991, Prémio da Fundação Oriente), Café de Subúrbio (1992) e Prefiro a Pátria às Rosas (1998). Escreveu ainda a peça de teatro O Caminho É Por Aqui (1949). Em 1965, recebeu o Prémio Nacional de Poesia com Poesia (1948-1963)
Ver também
ion
foi bom escritor
05/outubro/2018
luis carlos
eu gosto dos livros
16/outubro/2015