Fernanda de Castro
Maria Fernanda Teles de Castro e Quadros Ferro, foi uma escritora portuguesa.
1900-12-08 Lisboa, Portugal
1994-12-19 Lisboa
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9
Alguns Poemas
Biografia
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Livros
Poeta, romancista, dramaturga e autora de livros infantis, Maria Fernanda Teles de Castro e Quadros era casada com o escritor e jornalista António Ferro.
Na História da Poesia Portuguesa do Século Vinte - Acompanhada de uma Antologia (Lisboa, 1959) é referida por João Gaspar Simões como dando-se «francamente à influência de Cesário Verde» e a «visões naturalistas da paisagem lisboeta e notas de sensibilidade de propensão introspectiva», ao mesmo tempo que «a alegria de viver dá aos seus versos mais alacridade que alma propriamente dita».
Um dos seus sonetos foi musicado pela Condessa de Proença-a-Velha, e outros poemas por Frederico de Freitas da Cruz e Sousa, constando alguns da banda sonora do filme As Pupilas do Senhor Reitor. Em 1969, ao perfazer meio século sobre a publicação do seu primeiro volume de poemas, foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Poesia.
Não se tendo propriamente notabilizado como romancista, deve no entanto ser lembrada a atribuição do Prémio Ricardo Malheiros a Maria da Lua: História de uma Casa. Mas é sobretudo no campo da literatura infantil que se afirma a sua actividade de ficcionista, sendo incluída por Natércia Rocha na Breve História da Literatura para Crianças em Portugal (Lisboa, 1984). As Aventuras de Mariazinha, que marcariam uma geração, são por ela própria designadas como «romance para meninos», ao passo que O Tesouro da Casa Amarela entra na classificação de teatro infantil.
No entanto, não só no âmbito da literatura infantil Fernanda de Castro se dedica ao teatro, estando mencionada nomeadamente no Dicionário do Teatro Português (dir. Luiz Francisco Rebello) e na História do Teatro Nacional de D. Maria I, de Matos Sequeira. Náufragos recebeu, em 1920, o Prémio do Teatro Nacional; e A Pedra no Lago foi nos anos 40 objecto de tradução romena e representação no Teatro Nacional de Bucareste.
Devem finalmente destacar-se os seus trabalhos de tradução literária, em particular as Cartas a um Poeta, de Rainer Maria Rilke, o Diário de Katherine Mansfield, Uma Verdade para Cada Um, de Pirandello, e O Novo Inquilino, de Ionesco; e a publicação, aos oitenta e cinco anos de idade, de um volume autobiográfico.
Na História da Poesia Portuguesa do Século Vinte - Acompanhada de uma Antologia (Lisboa, 1959) é referida por João Gaspar Simões como dando-se «francamente à influência de Cesário Verde» e a «visões naturalistas da paisagem lisboeta e notas de sensibilidade de propensão introspectiva», ao mesmo tempo que «a alegria de viver dá aos seus versos mais alacridade que alma propriamente dita».
Um dos seus sonetos foi musicado pela Condessa de Proença-a-Velha, e outros poemas por Frederico de Freitas da Cruz e Sousa, constando alguns da banda sonora do filme As Pupilas do Senhor Reitor. Em 1969, ao perfazer meio século sobre a publicação do seu primeiro volume de poemas, foi-lhe atribuído o Prémio Nacional de Poesia.
Não se tendo propriamente notabilizado como romancista, deve no entanto ser lembrada a atribuição do Prémio Ricardo Malheiros a Maria da Lua: História de uma Casa. Mas é sobretudo no campo da literatura infantil que se afirma a sua actividade de ficcionista, sendo incluída por Natércia Rocha na Breve História da Literatura para Crianças em Portugal (Lisboa, 1984). As Aventuras de Mariazinha, que marcariam uma geração, são por ela própria designadas como «romance para meninos», ao passo que O Tesouro da Casa Amarela entra na classificação de teatro infantil.
No entanto, não só no âmbito da literatura infantil Fernanda de Castro se dedica ao teatro, estando mencionada nomeadamente no Dicionário do Teatro Português (dir. Luiz Francisco Rebello) e na História do Teatro Nacional de D. Maria I, de Matos Sequeira. Náufragos recebeu, em 1920, o Prémio do Teatro Nacional; e A Pedra no Lago foi nos anos 40 objecto de tradução romena e representação no Teatro Nacional de Bucareste.
Devem finalmente destacar-se os seus trabalhos de tradução literária, em particular as Cartas a um Poeta, de Rainer Maria Rilke, o Diário de Katherine Mansfield, Uma Verdade para Cada Um, de Pirandello, e O Novo Inquilino, de Ionesco; e a publicação, aos oitenta e cinco anos de idade, de um volume autobiográfico.