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Aires Teles de Meneses foi um escritor português e mordomo-mor da rainha D. Leonor, esposa de El Rei D. João II. Morreu nos primeiros anos do século XVI, no claustro franciscano que havia se recolhido.
Poeta presente no Cancioneiro Geral , talvez Aires Teles da Silva, filhosegundo de Fernão Teles de Meneses, 4.º senhor de Unhão e mordomo-mor de D. Leonor. A poesia de Aires Teles integra-se no quadro de umapoesia palaciana, circunstancial e amorosa, fruto de um virtuosismoversificatório de cariz mais lúdico do que existencial. Participa com o conde de Vimioso numa tenção, que reedita, em escala mais reduzida, o debate do "Cuidar e Suspirar", a questão de querer ou desejar, onde, comoadvogado do querer, esgrime argumentos que são um exemplo daagudeza e sofisticação lógica da linguagem poética do amor noCancioneiro . Intervém em conjuntos coletivos de iniciativa própria, como é o caso do louvor a Dona Joana de Mendonça ou da sátira a Jorged'Oliveira, rendeiro da chancelaria; ou de propósito alheio, de temaamoroso ou, mais frequentemente,de chacota coletiva à indumentária dealgum cortesão, de parceria com o conde de Vimioso, com Simão de Sousa,com Garcia de Resende ou com Luís da Silveira. As trovas individuais são,na sua grande maioria, perpassadas pela mesma veia satírica, mesmoquando desenvolvem temas e fórmulas inspirados no amor cortês.
Poeta presente no Cancioneiro Geral , talvez Aires Teles da Silva, filhosegundo de Fernão Teles de Meneses, 4.º senhor de Unhão e mordomo-mor de D. Leonor. A poesia de Aires Teles integra-se no quadro de umapoesia palaciana, circunstancial e amorosa, fruto de um virtuosismoversificatório de cariz mais lúdico do que existencial. Participa com o conde de Vimioso numa tenção, que reedita, em escala mais reduzida, o debate do "Cuidar e Suspirar", a questão de querer ou desejar, onde, comoadvogado do querer, esgrime argumentos que são um exemplo daagudeza e sofisticação lógica da linguagem poética do amor noCancioneiro . Intervém em conjuntos coletivos de iniciativa própria, como é o caso do louvor a Dona Joana de Mendonça ou da sátira a Jorged'Oliveira, rendeiro da chancelaria; ou de propósito alheio, de temaamoroso ou, mais frequentemente,de chacota coletiva à indumentária dealgum cortesão, de parceria com o conde de Vimioso, com Simão de Sousa,com Garcia de Resende ou com Luís da Silveira. As trovas individuais são,na sua grande maioria, perpassadas pela mesma veia satírica, mesmoquando desenvolvem temas e fórmulas inspirados no amor cortês.