Luis Romano

Poeta, ficcionista e ensaísta.Fez estudos liceais em São Vicente e, depois de ter exercido várias profissões naquela cidade, de hulheiro a capataz de obras públicas e de empregado numa fábrica de tabacos a administrador de uma fazenda agrícola, partiu para Dakar, Senegal, e mais tarde para Marrocos. Nesta fase de deambulações, especializou-se em técnicas salineiras e fez estudos de engenharias mecânica e electrotécnica. No início dos anos sessenta e depois de ter vivido catorze anos em Marrocos, fixou-se na cidade do Natal, Brasil, a trabalhar como técnico industrial.Foi co-director da revista Morabeza, dedicada à divulgação da cultura cabo-verdiana e publicada no Rio de Janeiro (1973-1976). Tem colaboração dispersa, predominantemente ensaio, pelas revistas Cabo Verde e Raízes (Cidade da Praia), Ocidente (Lisboa), Vértice (Coimbra), Cultura (Luanda), Nôs Vida, publicação da Associação Cabo-Verdiana (Roterdão), Morabeza (Rio de Janeiro), Vozes (Petrópolis) e Revista Brasiliense (São Paulo).Está representado nas antologias: Literatura Africana de Expressão Portuguesa, de Mário de Andrade (Vol. 2, 1968); Literatura Ultramarina: Os Prosadores, de Amândio César, 1972; No Reino de Caliban, de Manuel Ferreira (Vol. 1, 1975); Poèziia Bor'by [A Poesia da Luta], de Helena A. Riáuzova, 1976.Tem-se dedicado ao estudo e à utilização na ficção e na poesia do crioulo cabo-verdiano.